Aeroporto de Hong Kong suspende embarques, e líder critica 'pânico e caos'
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Por Felix Tam e Brenda Goh
HONG KONG (Reuters) - Voos que partiam de Hong Kong sofreram transtornos pelo segundo dia nesta ter?a-feira, criando uma confus?o ainda maior na ex-col?nia brit?nica enquanto seu mercado de a??es atingia uma baixa de sete meses, e sua l?der disse que a cidade foi levada a um estado de 'p?nico e caos'.
Dez semanas de protestos cada vez mais violentos abalaram o polo financeiro asi?tico, e milhares se ressentem do que veem como uma eros?o das liberdades e da autonomia sob o controle chin?s.
Os protestos, que nesta semana a China comparou com terrorismo, representam um dos maiores desafios ao presidente Xi Jinping desde que ele tomou posse, em 2012.
As opera??es de check-in foram suspensas ?s 16h30 locais desta ter?a-feira, um dia depois de uma ocupa??o in?dita no aeroporto, enquanto milhares de manifestantes vestidos de preto lotavam o terminal, gritando, cantando e erguendo cartazes.
'Parem um minuto para olhar nossa cidade, nosso lar', disse a executiva-chefe, Carrie Lam, com voz embargada, em uma coletiva de imprensa no complexo da sede de governo, fortificado por barricadas de 1,8 metro de altura repletas de ?gua.
'Podemos suportar que ela seja levada ao abismo e v?-la se fazer em peda?os?'
Os protestos come?aram como uma oposi??o a um projeto de lei hoje suspenso que teria permitido que suspeitos fossem extraditados para a China continental, mas se tornaram um clamor mais abrangente por democracia.
'Desculpem pelo inconveniente, estamos lutando pelo futuro de nosso lar', dizia o cartaz de um manifestante presente no aeroporto.
Os manifestantes afirmam estar combatendo a eros?o da f?rmula 'um pa?s, dois sistemas', que garante alguma autonomia a Hong Kong desde que a China a recebeu de volta do Reino Unido em 1997.
Eles querem que Carrie renuncie. Ela disse que permanecer? no cargo.
'Minha responsabilidade vai al?m desta sequ?ncia de protestos em particular', disse ela, acrescentando que a viol?ncia colocou o territ?rio em um estado de 'p?nico e caos'.
'Eu, como executiva-chefe, serei respons?vel por reconstruir a economia de Hong Kong, por me engajar o mais amplamente poss?vel, por ouvir o mais atentamente poss?vel ?s queixas do meu povo e tentar ajudar Hong Kong a seguir em frente.'
Enquanto ela falava, o ?ndice de refer?ncia da bolsa de valores local, o Hang Seng, atingia uma baixa de sete meses, perdendo mais de 2% do valor e arrastando mercados de toda a ?sia.
Escrito por Redação
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