Alckmin diz que Bolsonaro é passaporte para volta do PT e volta a mirar críticas em Temer

S?O PAULO (Reuters) - O candidato do PSDB ? Presid?ncia, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, ? ?o passaporte para a volta do PT? e avaliou que a candidatura do militar ? ?fraqu?ssima?.

?Eu acho o Bolsonaro um passaporte para a volta do PT, desastre desses 13 anos do PT, desastre. O Bolsonaro n?o ganha de ningu?m no segundo turno, ? s? pegar a pesquisa, ? uma coisa limitada', disse o tucano ap?s sabatina promovida pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Faap em S?o Paulo.

Pesquisa Ibope divulgada na noite de quarta-feira mostrou Bolsonaro atr?s em todas as simula??es de segundo turno, exceto no cen?rio contra o prov?vel candidato petista, Fernando Haddad, com quem o militar da reserva empata tecnicamente, com vantagem num?rica.

Ap?s farpas trocadas publicamente com o presidente da Rep?blica, Michel Temer, Alckmin voltou a criticar o governo federal, alegando que muitos pontos problem?ticos de sua pr?pria gest?o estadual de S?o Paulo est?o ligados ao governo central. Mas deixou claro que avalia que ?o problema do governo Temer n?o s?o os ministros, mas o presidente, que n?o tem nem a lideran?a nem a legitimidade necess?rias?.

Ao ser questionado sobre as obras inacabadas e atrasadas no Estado, em especial do setor de mobilidade, Alckmin colocou a responsabilidade sobre o Planalto.

?No mundo inteiro, o governo federal banca o metr?, as obras de Nova York, Londres, M?xico, o governo federal participa. No Brasil, em S?o Paulo, zero, simplesmente zero. N?s fazemos s? com o dinheirinho do Estado?, afirmou o presidenci?vel.

Quando perguntado sobre a reforma trabalhista, Alckmin voltou a mirar o governo federal e elogiou a atua??o dos deputados.

?Deixa eu fazer um pouco de justi?a ? C?mara dos Deputados, com todos os seus defeitos e pecados. A reforma trabalhista, que foi uma reforma importante, foi encaminhada para o Congresso desse tamanhinho, era uma coisa limitad?ssima?, afirmou ele. ?Foi a C?mara que fez, n?o foi o Executivo.?

(Reportagem de La?s Martins)