ANP abre investigação sobre vazamento em importante plataforma da Petrobras

Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A ag?ncia reguladora do setor de petr?leo (ANP) abrir? processo de investiga??o sobre vazamento de ?leo ocorrido na madrugada de s?bado na plataforma da Petrobras P-58, a terceira maior produtora do Brasil, causando derramamento de volume inicialmente estimado pela petroleira em 188 mil litros.

O incidente ocorreu com o rompimento de mangote da plataforma, durante opera??o de transfer?ncia de petr?leo para navio aliviador, segundo informa??es anteriores publicadas pela estatal. N?o houve v?timas, nem impacto para as opera??es, pontuou a companhia.

O objetivo da investiga??o, segundo a autarquia informou nesta segunda-feira, ser? 'divulgar um alerta de seguran?a para a ind?stria, de forma a evitar a ocorr?ncia de outros casos semelhantes'.

A Petrobras informou na v?spera que sobrevoo realizado na tarde de domingo atestou que as a??es de respostas ao vazamento foram efetivas, restando apenas uma mancha de ?leo residual, que deveria ser totalmente dispersada pelas embarca??es ao longo da noite. A empresa ainda n?o publicou uma atualiza??o sobe o caso nesta segunda-feira.

O ?rg?o ambiental federal Ibama afirmou no dia do vazamento, ap?s um sobrevoo, que o vazamento chegou a 260 mil litros e que, no fim da tarde de s?bado, o trecho de maior concentra??o da principal mancha atingia 2,4 km de extens?o por 0,55 km de largura.

Laudo t?cnico vai determinar a dimens?o do dano ambiental e servir? de base para aplica??o de san??es ? Petrobras, segundo explicou o Ibama.

Em opera??o a cerca de 80 quil?metros da costa do Estado capixaba, no Parque das Baleias, Bacia de Campos, a P-58 produziu m?dia di?ria de 142,4 mil barris de petr?leo e 4,5 milh?es de metros c?bicos de g?s natural em dezembro, segundo os ?ltimos dados publicados pela autarquia.

Apenas as plataformas Cidade de Maric? e Cidade de Ilha Bela, ambas em opera??o no pr?-sal da Bacia de Santos, produziram mais do que a P-58 em dezembro.

(Por Marta Nogueira)