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Apesar de força de Bolsonaro, mercado aposta em ingresso firme de recursos apenas depois de 2º turno e reformas

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Por Claudia Violante

S?O PAULO (Reuters) - A possibilidade de Jair Bolsonaro (PSL) ganhar as elei??es presidenciais no segundo turno n?o deve ser, por si s?, motivo suficiente para um retorno forte de fluxo de recursos para o Brasil, avaliaram especialistas ouvidos pela Reuters.

Bolsonaro, com 46,03 por cento dos votos no primeiro turno segundo o boletim mais recente da Justi?a eleitoral, diz que adotar? reformas estruturais e cortes de gastos p?blicos, como desejado pelo mercado, mas investidores ainda mant?m a cautela sobre o quanto dessa agenda liberal defendida pelo economista do candidato, Paulo Guedes, efetivamente sair? do papel.

Durante o segundo turno, o Brasil 'deve atrair pontualmente recursos?, disse Silvio Campos Neto, analista da consultoria Tend?ncias.

?Um volume mais consistente, mais consolidado, apenas com o t?rmino do processo eleitoral e com a indica??o de que o vencedor (no caso de Bolsonaro) vai rezar essa cartilha que est? sendo apontada.'

Com 99,99 por cento das se??es eleitorais apuradas, o petista Fernando Haddad aparecia com 29,28 por cento do total de votos v?lidos, uma dist?ncia do primeiro colocado que fez disparar o otimismo nos mercados nesta quarta-feira, n?o apenas pela dist?ncia do petista para o primeiro colocado, como tamb?m pela sinaliza??o de uma base de apoio parlamentar com n?meros importantes para Bolsonaro.

O candidato do PSL impulsionou tamb?m a bancada de seu partido na C?mara, que chegou a 51 cadeiras, a segunda maior, atr?s apenas do PT, com 57 vagas, segundo previs?o da XP, um dado importante diante da necessidade de aprova??o de leis e mudan?as constitucionais, como a reforma da Previd?ncia.

Esse resultado animou os neg?cios nesta segunda-feira, uma vez que investidores 'adotaram' Bolsonaro ap?s o tucano Geraldo Alckmin (PSDB) n?o decolar na campanha por entenderem que Paulo Guedes dava respaldo liberalista visto como necess?rio para fazer a economia crescer, com reformas, enxugamento do tamanho do estado e ajuste fiscal.

CEN?RIO PARA A B3

Nesta segunda-feira, as primeiras rea??es ao resultado do primeiro turno foi de forte queda do d?lar ante o real e dos juros futuros, al?m de alta firme do Ibovespa, um al?vio bem-vindo na vis?o do economista e s?cio NGO Corretora, Sidnei Nehme.

'Podemos ver mais entrada de fluxo, sobretudo para a bolsa, que est? muito defasada em d?lar...Mas ? preciso ir com cuidado. Os problemas do Brasil continuam sem solu??o e precisamos implement?-las', disse.

Estrategistas do BTG Pactual, por exemplo, estimam o Ibovespa em 105 mil pontos no caso de vit?ria de Bolsonaro, sem citar prazos, enquanto o Santander Brasil considera esse patamar fact?vel de ser atingido no final de 2019 dada a melhora do balan?o de riscos do Brasil.

Desta forma, a perspectiva ? de que haja um fluxo pontual de recursos, que deve se tornar mais firme se o desfecho do quadro eleitoral se confirmar de acordo com o que deseja o mercado e os problemas do Pa?s forem endere?ados.

O avan?o do Ibovespa, que subia mais de 4 por cento no meio da tarde, com a alta de pap?is de empresas de controle estatal e analistas apostando que o ?ndice da bolsa de S?o Paulo tem potencial de valoriza??o ainda maior.

FATOR EXTERNO

Dados do Banco Central mostram que em setembro o fluxo cambial ficou negativo em 6,138 bilh?es de d?lares, segundo m?s seguido deficit?rio, j? que em agosto 4,250 bilh?es de d?lares deixaram o pa?s.

'A quest?o eleitoral aqui com menor otimismo l? fora fez com que o investidor desse uma desanimada e culminasse no fluxo negativo', citou Campos Neto.

A alta dos juros em curso nos Estados Unidos e um ambiente de guerra comercial deixaram o mercado externo mais adverso, sobretudo aos emergentes, uma vez que a China, um forte comprador de commodities, ? um dos principais pa?ses a ter embate com os norte-americanos.

Esse movimento, somado ?s tr?s altas de juros j? neste ano e a perspectiva de pelo menos outras cinco at? o in?cio de 2020 mostram um ambiente menos favor?vel ao risco e, consequentemente, a emergentes como o Brasil.

'De todo o modo, vejo um d?lar justo para o Brasil ao redor de 3,70-3,75 reais, considerando os fundamentos do pa?s', destacou o operador da corretora Spinelli, Jos? Carlos Amado, para quem um ambiente mais tranquilo na seara pol?tica poderia levar a moeda a voltar a orbitar em cima dos fundamentos.

(Edi??o de Iuri Dantas)

Escrito por Redação

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