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Economia do Brasil interrompe 4 meses de contração e cresce 0,54% em maio, indica BC

Placeholder - loading - Terminal no Porto de Santos, São Paulo. 25/06/2018. REUTERS/Paulo Whitaker
Terminal no Porto de Santos, São Paulo. 25/06/2018. REUTERS/Paulo Whitaker

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Por Camila Moreira

S?O PAULO (Reuters) - O Brasil voltou a crescer em maio ap?s quatro meses seguidos de contra??o na atividade econ?mica, aliviando um pouco os temores de que o pa?s entraria em recess?o no segundo trimestre.

O ?ndice de Atividade Econ?mica do Banco Central (IBC-Br), esp?cie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), avan?ou 0,54% em maio na compara??o com abril, mostraram dados dessazonalizados divulgado pelo BC nesta segunda-feira.

Esse foi o primeiro resultado no azul na compara??o mensal desde o in?cio do ano, e depois de o ?ndice abrir o segundo trimestre com contra??o de 0,3% em abril, em dado revisado pelo BC de queda de 0,47% divulgada antes.

Na compara??o com maio de 2018, marcado pela greve dos caminhoneiros, o IBC-Br apresentou avan?o de 4,40% e, no acumulado em 12 meses, teve alta de 1,31%, segundo n?meros observados.

O IBC-Br cresceu em maio contra abril, 'compensando parte da perda de 1,6% acumulada nos quatro meses anteriores. O bom resultado corrobora a expectativa de leve crescimento do PIB no segundo trimestre do ano', afirmou a Rosenberg Associados em nota.

Para o Bradesco, os indicadores de atividade econ?mica de maio sugerem crescimento de 0,2% do PIB no segundo trimestre.

Em maio, a produ??o da ind?stria brasileira recuou 0,2%, e continuou mostrando instabilidade do setor. As vendas no varejo frustraram as expectativas e recuaram 0,1% sobre abril, mas o setor de servi?os surpreendeu positivamente ao mostrar estabilidade.

Sem conseguir engatar um ritmo mais forte, a economia brasileira ainda tem cerca de 13 milh?es de desempregados, com n?meros recordes de desalentados e subutilizados.

No final da semana passada, o governo cortou sua proje??o para o crescimento da economia este ano a 0,81%, sobre 1,6% anteriormente. Tamb?m passou a ver eleva??o de 0,3% no segundo trimestre sobre o trimestre anterior, com ajuste sazonal.

O cen?rio de fraqueza da atividade e infla??o comportada favorecem a perspectiva de corte de juros em breve pelo Banco Central, em uma medida para impulsionar a expans?o.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, vem classificando como 'relevantes' os riscos ? infla??o, a despeito da melhora do balan?o de riscos para os pre?os, reiterando que o risco do lado das reformas ? 'preponderante'.

A mais recente pesquisa Focus realizada semanalmente pelo Banco Central junto a uma centena de economistas mostrou que a estimativa para a atividade neste ano agora ? de crescimento de 0,81%, indo a 2,10% em 2020.

Escrito por Redação

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