Atividade econômica tem alta de 0,2% em janeiro em recuperação que terá vida curta, mostra BC
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Por Camila Moreira
S?O PAULO (Reuters) - A atividade econ?mica do Brasil iniciou o ano de 2020 retomando a alta, em um resultado positivo que deve ter vida curta diante das consequ?ncias esperadas com a dissemina??o do coronav?rus.
Considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), o ?ndice de Atividade Econ?mica do Banco Central (IBC-Br) registrou alta de 0,24% em rela??o a dezembro, em dados dessazonalizados informados pelo BC nesta quinta-feira.
O resultado mostrou alguma recupera??o depois de duas leituras seguidas negativas.
Sobre janeiro de 2019, o IBC-Br registrou avan?o de 0,69% e, no acumulado em 12 meses, houve ganho de 0,86%, segundo n?meros observados.
O ano come?ou com o melhor resultado para janeiro em tr?s anos da ind?stria brasileira, interrompendo dois meses de taxas negativas com avan?o de 0,9%. Ainda assim, o setor n?o apontava mudan?a de tend?ncia.
J? o varejo teve queda de 1,0%, com janeiro mostrando o pior desempenho em um ano, enquanto o volume de servi?os do Brasil voltou a apresentar ganhos em janeiro ap?s dois meses de perdas, com alta de 0,6%.
Os indicadores de atividade no pa?s devem em breve come?ar a registrar as consequ?ncias provocadas pelas paralisa??es e interrup??es de cadeias devido ? pandemia do coronav?rus no Brasil.
A economia brasileira vem lidando com suspens?o de funcionamento de v?rias empresas, cancelamentos de eventos e restri??o de circula??o de pessoas devido ao v?rus.
Muitos bancos j? passaram a estimar retra??o do PIB do Brasil em 2020, enquanto o BC cortou sua proje??o para o PIB a zero, ante crescimento de 2,2% calculado em dezembro, destacando nesta quinta-feira que a estabilidade agora vista est? associada a impactos econ?micos 'expressivos' decorrentes da pandemia do coronav?rus.
A nova expectativa da autoridade monet?ria ficou em linha com a divulgada na semana passada pela Secretaria de Pol?tica Econ?mica do Minist?rio da Economia, que passou a ver uma alta de 0,02% para o PIB este ano.
Escrito por Reuters
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