Atividade manufatureira do Brasil desacelera em dezembro, mas otimismo aumenta, mostra PMI
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Por Jos? de Castro
S?O PAULO (Reuters) - A atividade manufatureira no Brasil seguiu em crescimento, mas sofreu firme desacelera??o no ?ltimo m?s de 2019, com fraqueza em novos pedidos e produ??o em meio a cortes em vagas de trabalho. Uma medida das exporta??es sofreu a maior queda em uma d?cada.
O ?ndice de gerentes de compras (PMI, na sigla em ingl?s) calculado pelo IHS Markit caiu a 50,2 em dezembro, ante 52,9 em novembro. Leituras acima de 50 indicam expans?o da atividade, mas a queda no n?mero-?ndice mostrou que o crescimento se deu em ritmo mais brando.
A taxa de dezembro ? a mais baixa da atual s?rie de cinco meses de crescimento.
O segmento de bens de capital teve a maior influ?ncia negativa no n?mero geral, registrando o primeiro recuo em um ano, tendo como pano de fundo 'fortes contra??es' em vendas e produ??o, segundo o IHS Markit.
O crescimento do PMI foi puxado pelas categorias de bens de consumo e intermedi?rios, com ambos registrando expans?o em dezembro.
O total de novos neg?cios mal cresceu em dezembro, com a alta sendo a mais fraca da atual s?rie de sete meses de n?meros positivos.
O desempenho foi pressionado em parte por menores vendas aos mercados internacionais. O componente de novas encomendas de exporta??o caiu na maior velocidade desde o come?o de 2009, com fraca demanda de clientes da Am?rica Latina, sobretudo Argentina e Chile.
O sub?ndice de empregos foi outro a mostrar debilidade, diante da persistente e ampla capacidade ociosa da ind?stria. O emprego no setor manufatureiro teve o primeiro decl?nio desde julho, ainda que discreto.
Enquanto isso, os custos dos insumos cresceram de forma ainda mais acelerada, com algumas empresas culpando a deprecia??o do real frente ao d?lar. Contudo, os n?meros mostraram falta de poder de precifica??o por parte dos produtores de bens, conforme os pre?os de vendas cresceram em ritmo leve, o menor desde agosto.
? frente, os consultados preveem um cen?rio melhor, com o otimismo alcan?ando uma m?xima em 11 meses, amparado por previs?es de mais neg?cios, maior investimento e clima econ?mico favor?vel.
Escrito por Reuters
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