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Bancada da bala diz ser contra greve de policiais, mas pede reunião com autoridades

Placeholder - loading - Viaturas da Polícia Militar do Ceará em frente a batalhão durante greve de policiais em Fortaleza 21/02/2020 REUTERS/Lucas Moura
Viaturas da Polícia Militar do Ceará em frente a batalhão durante greve de policiais em Fortaleza 21/02/2020 REUTERS/Lucas Moura

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BRAS?LIA (Reuters) - A Frente Parlamentar da Seguran?a P?blica disse nesta sexta-feira que ? contra qualquer tipo de paralisa??o feita por policiais, mas defendeu reuni?es com autoridades para discutir demandas da categoria, ap?s o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) ser baleado ao tentar intervir, dirigindo uma retroescavadeira, em uma greve de policiais em Sobral (CE).

'Somos contr?rios a qualquer tipo de paralisa??o por parte dos policiais, estamos pedindo serenidade e responsabilidade para os lideres dos movimentos, mas tamb?m estamos solicitando reuni?es com os governadores, presidentes da C?mara e do Senado para discutir o assunto', disse o presidente da frente, deputado Capit?o Augusto (PL-SP).

O representante da frente --popularmente chamada de bancada da bala-- disse que est? monitorando e preocupado com a situa??o da Pol?cia Militar do Cear?, em especial com a possibilidade de esse movimento se alastrar para corpora??es de outros Estados.

Capit?o Augusto disse que 'PM ?, talvez, a ?nica institui??o insubstitu?vel do Brasil', em raz?o da peculiaridade, conhecimento da ?rea em que atua ou pelo efetivo que permite estar presente em todos os munic?pios do Brasil 24 horas por dia, 365 dias por ano.

'Sem a PM, inevitavelmente, haver? a paralisa??o do com?rcio, ind?stria, escolas, Judici?rio, turismo, etc... al?m do preju?zo irrepar?vel na ?rea da seguran?a haver? tamb?m um preju?zo econ?mico gigantesco', avaliou o dirigente da frente.

ESCRAVID?OCapit?o Augusto disse que n?o h? uma dota??o or?ament?ria obrigat?ria para a seguran?a p?blica, como ocorre com a sa?de e educa??o, nem um piso nacional para os trabalhadores do setor.

Ele afirmou que, al?m das quest?es salariais, falta uma legisla??o que d? 'seguran?a jur?dica' para os policiais trabalharem em um 'pa?s com 50.000 mortes violentas ao ano, fac??es criminosas cada vez mais poderosas, mais de 500 policiais assassinados em decorr?ncia de sua atividade, agravadas pelo maior n?mero de suic?dios de policiais do mundo'.

Para o deputado, essa situa??o exige 'tratamento priorit?rio por parte do Executivo e Legislativo'.

'Para piorar, os policiais s?o considerados a ?ltima categoria de trabalhadores escravos do Brasil, pois t?m a insalubridade no grau m?ximo, periculosidade no grau m?ximo e uma jornada de trabalho acima de 200 horas mensais, o que faz com que sua profiss?o seja considerada an?loga ? escravid?o', avaliou.

(Reportagem de Ricardo Brito)

Escrito por Reuters

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