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Bancos negociam recuperação extrajudicial para Odebrecht

Placeholder - loading - Logotipo da Odebrecht. 4/5/2017. Picture taken on May 4, 2017. REUTERS/Carlos Jasso
Logotipo da Odebrecht. 4/5/2017. Picture taken on May 4, 2017. REUTERS/Carlos Jasso

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Por Aluisio Alves

S?O PAULO (Reuters) - Os grandes bancos brasileiros est?o negociando com a Odebrecht uma recupera??o extrajudicial do conglomerado, disse nesta ter?a-feira o presidente-executivo do Bradesco, Octavio de Lazari.

'Estamos preparados para todos os cen?rios, mas estamos negociando a possibilidade de recupera??o extrajudicial', disse Lazari a jornalistas, ap?s palestra no Ciab, evento anual de tecnologia do setor banc?rio.

A afirma??o indica alternativas que a holding dona da OEC, maior empreiteira do pa?s, e da Braskem pode estar buscando juntamente com seus principais credores para evitar uma batalha na justi?a que poderia ser a maior recupera??o judicial da hist?ria no Brasil.

Uma fonte familiarizada com a Odebrecht confirmou que a companhia est? negociando a possibilidade de recupera??o extrajudicial com os bancos.

Com cerca de 70 bilh?es de reais em d?vidas, a Odebrecht tenta evitar ir pelo mesmo caminho de sua subsidi?ria do agroneg?cio, a Atvos, que no final de maio pediu recupera??o judicial ap?s uma investidora norte-americana, a Lone Star, ter conseguido na Justi?a uma ordem de bloqueio do caixa da companhia.

Al?m da recupera??o da Atvos, empresa cujo controle chegou a ser oferecida pela Odebrecht para os bancos como contrapartida a um pedido de repactua??o de d?vidas, outro rev?s recente nas conversas foi a desist?ncia da LyondellBasell, na semana passada, de comprar o controle da Braskem. Ativos da petroqu?mica tamb?m tinham sido oferecidos pela Odebrecht para facilitar as conversas com credores.

A recupera??o judicial, que protege empresas de terem d?vidas executadas por credores e ser levada a uma fal?ncia, tamb?m ? um caminho que os bancos procuram evitar, uma vez que isso coloca os credores numa fila para receber seus empr?stimos de volta, junto com funcion?rios, governo, fornecedores, entre outros.

A operadora de telecomunica??es Oi protagonizou em 2016 o maior pedido de recupera??o judicial do pa?s, com d?vidas de 65 bilh?es de reais. Em seu plano de recupera??o, a empresa prop?s corte de at? 70 por cento no valor que devia a credores.

Desde que se viu atingida pela combina??o de recess?o profunda no pa?s com os efeito da opera??o Lava Jato, da qual foi um dos principais alvos, a Odebrecht viu as receitas minguarem e as d?vidas se amontoarem.

Desde ent?o, os bancos come?aram a gradualmente provisionar recursos para poss?veis perdas com calotes da companhia, enquanto negociavam maiores garantias como condi??o para alongar vencimentos. Segundo executivos de bancos, em pelo menos dois deles os cr?ditos contra a Odebrecht j? s?o tratadas como recupera??o de d?vida.

Embora a nomenclatura seja parecida, a recupera??o extrajudicial tem um andamento totalmente distinto, com credores e tomador em geral acertando um alongamento de prazo para pagamento das d?vidas, mas sem um desconto.

Foi essa a solu??o encontrada para a Ocyan, ex-Odebrecht ?leo e G?s, subsidi?ria da Odebrecht cuja situa??o financeira era uma das mais agudas devido ? crise conjunta da Petrobras e de todo o setor de ?leo e g?s. O processo foi conclu?do em 2017.

(Edi??o Alberto Alerigi Jr.)

Escrito por Redação

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