Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

BC aponta possível recuo do PIB no 1º tri, ressalta importância de reformas para avaliação

Placeholder - loading - Imagem da noticia "BC aponta possível recuo do PIB no 1º tri, ressalta importância de reformas para avaliação"

Publicada em  

Atualizada em  

Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - O Banco Central apontou uma 'probabilidade relevante' de que a economia brasileira tenha recuado ligeiramente no primeiro trimestre deste ano sobre os tr?s meses anteriores, mas manteve o discurso de que precisa de tempo para analisar a fundo o quadro antes de eventual mudan?a na rota dos juros, incluindo nessa equa??o o impacto das reformas na economia.

Em sua ata do Comit? de Pol?tica Monet?ria (Copom), publicada nesta ter?a-feira, o BC enfatizou que o sucesso das reformas, em especial de natureza fiscal, desempenha um papel fundamental sobre a atividade, numa prov?vel refer?ncia ? import?ncia da reforma da Previd?ncia nesse contexto.

'O processo de recupera??o gradual da atividade econ?mica sofreu interrup??o no per?odo recente, mas o cen?rio b?sico contempla sua retomada adiante', trouxe o BC.

O BC avaliou no documento que alguns efeitos de choques vividos pela economia em 2018 ainda persistem e acrescentou que 'incertezas sobre aspectos fundamentais do ambiente econ?mico futuro ? notadamente sobre sustentabilidade fiscal ? t?m efeitos adversos sobre a atividade econ?mica'.

'A manuten??o de incertezas quanto ? sustentabilidade fiscal tende a ser contracionista', afirmou.

'Reformas que geram sustentabilidade da trajet?ria fiscal futura t?m potencial expansionista, que pode contrabalan?ar efeitos de ajustes fiscais de curto prazo sobre a atividade econ?mica, al?m de mitigar os riscos de epis?dios de instabilidade com eleva??o de pr?mios de risco, como o ocorrido em 2018', pontuou.

Para o economista Silvio Campos Neto, s?cio da Tend?ncias Consultoria, o BC refor?ou que o quadro econ?mico carrega certa decep??o nos primeiros meses do ano.

'Enquanto prevalecer incerteza, ? pouco prov?vel que ocorra alguma mudan?a nas diretrizes da pol?tica monet?ria', afirmou ele, que segue esperando tr?s quedas na Selic de 0,25 ponto a partir de outubro, mas desde que haja a aprova??o de uma reforma previdenci?ria moderada at? l?.

Na vis?o da economista-chefe da ARX, Solange Srour, o BC enfatizou que a incerteza quanto ?s reformas acaba afetando a atividade, principalmente no aspecto do investimento.

'Eles precisam entender quais s?o os efeitos de poss?vel aprova??o da reforma na atividade, no pr?mio de risco, nas expectativas de infla??o, antes de tomar qualquer mudan?a na pol?tica monet?ria', disse ela, que prev? uma manuten??o da Selic em 6,5 por cento at? o fim de 2019.

'N?o vejo pressa para cair juros', disse. 'Agora se a reforma passa e os dados correntes continuarem vindo muito ruins de atividade, as expectativas de infla??o retrocedem, a? o BC pode agir ainda este ano', ponderou.

Quando manteve a Selic na m?nima hist?rica de 6,5 por cento na semana passada, o BC j? havia reconhecido mais sinais de fraqueza econ?mica, mas sublinhou que, mesmo assim, seu balan?o de riscos para a infla??o continuava sim?trico.

A economia brasileira tem mostrado dificuldade em avan?ar, em meio ? alta ociosidade das empresas e incertezas sobre a situa??o fiscal do pa?s, com agentes em compasso de espera pela reforma da Previd?ncia, considerada crucial para reequilibrar as contas p?blicas.

Economistas t?m sucessivamente revisado para baixo sua expectativa para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A proje??o mais atual, segundo a pesquisa Focus do BC, ? de uma expans?o de apenas 1,45%.

INFLA??O

Na ata, o BC afirmou que deixar? de usar a frase de 'cautela, serenidade e perseveran?a' a partir da pr?xima reuni?o do Copom, com o entendimento de que a mensagem j? foi assimilada. Portanto, adiantou que a investida n?o deve ser interpretada como mudan?a de sua forma de condu??o da pol?tica monet?ria.

Ap?s j? ter ressaltado no comunicado do Copom que as proje??es de infla??o e os n?veis de diversas medidas de infla??o subjacente estavam em n?veis apropriados, e n?o mais apropriados ou confort?veis, o BC destacou na ata que a infla??o acumulada em 12 meses deve atingir um pico 'no curto prazo', para depois recuar e fechar 2019 'em torno da meta'.

Embora tenha acelerado, a infla??o veio abaixo do esperado em abril, alcan?ando 4,94% no acumulado em 12 meses. O alvo oficial perseguido pelo governo neste ano ? de um IPCA em 4,25 por cento, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Escrito por Redação

Últimas Notícias

  1. Home
  2. noticias
  3. bc aponta probabilidade …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.