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BC corta Selic acima do esperado, a 3%, e sinaliza nova redução à frente

Placeholder - loading - Sede do Banco Central em Brasília 29/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Sede do Banco Central em Brasília 29/10/2019 REUTERS/Adriano Machado

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - O Banco Central reduziu a taxa b?sica de juros acima do esperado pelo mercado, ? m?nima hist?rica de 3% ao ano, e sinalizou um ?ltimo corte ? frente para complementar o est?mulo monet?rio necess?rio em meio aos impactos da pandemia de coronav?rus na economia.

A nova redu??o n?o deve ser maior que a adotada nesta quarta-feira, de 0,75 ponto, frisou o BC, indicando que a Selic n?o deve cair aqu?m do patamar de 2,25% ao ano. O BC tamb?m advertiu que seu pr?ximo passo depender? da evolu??o do quadro econ?mico e das perspectivas para as contas p?blicas.

O corte de 0,75 ponto ocorreu ap?s uma redu??o de 0,5 ponto na taxa b?sica em mar?o. Pesquisa feita pela Reuters com 26 economistas mostrou que todos esperavam nova redu??o de 0,50 ponto desta vez.

'O Copom (Comit? de Pol?tica Monet?ria) entende que, neste momento, a conjuntura econ?mica prescreve est?mulo monet?rio extraordinariamente elevado, mas refor?a que h? potenciais limita??es para o grau de ajuste adicional', disse o BC, em seu comunicado.

'O Comit? avalia que a trajet?ria fiscal ao longo do pr?ximo ano, assim como a percep??o sobre sua sustentabilidade, ser?o decisivas para determinar o prolongamento do est?mulo', completou.

Este foi o s?timo corte consecutivo da taxa Selic, em um cen?rio de paralisa??o da economia em meio aos impactos econ?micos do surto de Covid-19.

Em seu comunicado, o BC ponderou que h? limita??es para novos cortes, mencionando em mais de um trecho a import?ncia de o pa?s voltar ao esfor?o de reequil?brio fiscal ap?s o desvio imposto pelos gastos extraordin?rios para o enfrentamento ao coronav?rus.

O BC tamb?m abriu a divis?o que chegou a haver na reuni?o, com dois membros da diretoria colegiada defendendo que, mesmo com a possibilidade de eleva??o da taxa de juros estrutural, poderia ser oportuno adotar um corte maior de juros j? nesta quarta-feira, acompanhado da sinaliza??o de manuten??o da taxa b?sica pelos pr?ximos meses.

Essa alternativa viria para reduzir os riscos de n?o cumprimento da meta de infla??o para 2021.

'Entretanto, foi preponderante a avalia??o de que, frente ? conjuntura de elevada incerteza dom?stica, o espa?o remanescente para utiliza??o da pol?tica monet?ria ? incerto e pode ser pequeno. Assim, o Copom optou por uma provis?o de est?mulo mais moderada, com o benef?cio de acumular mais informa??o at? sua pr?xima reuni?o', afirmou o colegiado.

ECONOMIA EM QUEDA

O BC avaliou que o tombo da economia neste ano ser? significativamente superior ao previsto na ?ltima reuni?o do Copom, levando em conta indicadores 'de maior frequ?ncia e tempestividade' de abril. De qualquer forma, n?o chegou a abrir suas estimativas.

Em rela??o ao cen?rio externo, o BC afirmou que a pandemia est? provocando uma 'desacelera??o significativa do crescimento global, queda nos pre?os das commodities e aumento da volatilidade nos pre?os de ativos'.

Por conta disso, o BC ressaltou que o quadro para as economias emergentes segue desafiador, com sa?da expressiva de capitais e superior ? observada em outros epis?dios.

Em meio a esse contexto, o BC frisou que as diversas medidas de infla??o subjacente --que n?o consideram os pre?os mais vol?teis-- se encontram abaixo dos n?veis compat?veis com o cumprimento da meta para a infla??o no horizonte relevante para a pol?tica monet?ria.

Neste ano, a meta ? de 4% e no ano que vem, de 3,75%, sempre com margem de toler?ncia de 1,5 ponto para mais ou para menos.

'Para a pr?xima reuni?o, condicional ao cen?rio fiscal e ? conjuntura econ?mica, o Comit? considera um ?ltimo ajuste, n?o maior do que o atual, para complementar o grau de est?mulo necess?rio como rea??o ?s consequ?ncias econ?micas da pandemia da Covid-19', disse.

'No entanto, o Comit? reconhece que se elevou a vari?ncia do seu balan?o de riscos e ressalta que novas informa??es sobre os efeitos da pandemia, assim como uma diminui??o das incertezas no ?mbito fiscal, ser?o essenciais para definir seus pr?ximos passos.'

O Copom volta a se reunir em 16 e 17 de junho.

Escrito por Reuters

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