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BC está 'confortável' com cenários para inflação, diz Campos Neto

Placeholder - loading - Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, concede entrevista coletiva na sede da instituição em Brasília 09/01/2020 REUTERS/Adriano Machado
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, concede entrevista coletiva na sede da instituição em Brasília 09/01/2020 REUTERS/Adriano Machado

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S?O PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira que a institui??o est? 'confort?vel' com a infla??o com base nos cen?rios do banco, acrescentando que o choque do aumento do pre?o da carne no fim do ano passado vai se dissipar mais r?pido depois de ter vindo tamb?m mais r?pido.

Em evento da XP Investimentos, Campos Neto afirmou ainda que o BC n?o faz pol?tica monet?ria 'olhando um IPCA' e que uma infla??o impl?cita de 3,5% n?o incomoda a autoridade monet?ria.

'Nos guiamos por inflation target (meta de infla??o). Nunca passamos mensagem sobre mudan?a de mandato em nenhuma hip?tese', afirmou em evento promovido pela XP Investimentos.

A infla??o impl?cita de 3,5% est? abaixo do centro da meta perseguida pelo BC para este ano, de 4%.

Indagado sobre o IPCA-15 mais alto, divulgado na quinta-feira, Campos Neto disse que o ?ndice de infla??o veio 'mais ou menos em linha' com o que o banco esperava.

Ele minimizou ainda a alta nos n?cleos do IPCA-15, afirmando que nessas medidas 'sempre tem uma contamina??o marginal quando um elemento (pre?os das prote?nas) destoa muito'.

A pr?via da infla??o subiu 0,71% em janeiro, taxa mais alta para o m?s em quatro anos.

A alta dos n?cleos de infla??o, que desconsideram os pre?os mais vol?teis, surpreendeu o mercado na quinta-feira e levou a uma alta das taxas no mercado de juros na parte da manh? pelo entendimento de que havia menor espa?o para cortes da Selic.

Campos Neto lembrou ainda que o BC tem mantido coer?ncia sobre os fatores analisados para definir os juros e lembrou o 'gap', ou defasagem, da pol?tica monet?ria.

O presidente do BC falou ainda sobre a import?ncia da agenda de reformas estruturais da economia para a pol?tica monet?ria. 'Sempre mencionamos as reformas, mas n?o s? a da Previd?ncia, a tribut?ria, a administrativa... tamb?m', afirmou em evento promovido pela XP Investimentos.

(Por Jos? de Castro)

Escrito por Reuters

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