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BC mantém Selic em 6,5% e indica não mexer tão cedo nos juros com impacto da greve sobre a economia

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - O Banco Central manteve nesta quarta-feira a taxa b?sica de juros em 6,50 por cento ao ano, ressaltando que a retomada da atividade econ?mica ser? ainda mais gradual do que a esperada antes da greve dos caminhoneiros, num cen?rio de menor press?o inflacion?ria que pavimenta o caminho para os juros continuarem em seu menor n?vel hist?rico ? frente.

Sobre a paralisa??o, ocorrida no final de maio, o BC assinalou que os efeitos que elevaram a infla??o de junho 'devem ser tempor?rios'.

E que 'as medidas de infla??o subjacente ainda seguem em n?veis baixos, inclusive os componentes mais sens?veis ao ciclo econ?mico e ? pol?tica monet?ria', segundo comunicado do Comit? de Pol?tica Monet?ria (Copom) do BC.

Todos os 40 economistas consultados pela Reuters esperavam manuten??o dos juros b?sicos. Esta foi a terceira decis?o igual do Copom, ap?s ter cortado a Selic em 7,75 pontos percentuais desde que iniciou o ciclo de afrouxamento, em outubro de 2016.

'Nossa leitura ? que continua com 6,5 por cento at? o fim do ano e acho que ainda vira o ano. N?o porque vai ter reformas, mas porque economia est? de quatro', avaliou o economista-chefe do banco Fator, Jos? Francisco de Lima.

O BC voltou a dizer que seus pr?ximos passos v?o continuar dependendo da evolu??o da atividade econ?mica, do balan?o de riscos e das proje??es e expectativas de infla??o.

Nesse sentido, afirmou que apesar de o Copom considerar que os efeitos dos choques recentes sobre a infla??o est?o se revelando tempor?rios, '? importante acompanhar ao longo do tempo o cen?rio b?sico e seus riscos e avaliar o poss?vel impacto mais perene de choques sobre a infla??o'.

Nos 12 meses at? julho, o IPCA-15, pr?via da infla??o oficial, acumulou alta de 4,53 por cento, voltando a ficar acima do centro da meta, de 4,5 por cento pelo IPCA com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, pela primeira vez desde mar?o de 2017.

Mas mesmo ap?s o choque tempor?rio derivado da greve dos caminhoneiros e de tarifas de energia el?trica mais salgadas devido ? bandeira vermelha 2 que vem impactando as contas de energia desde junho, o BC seguiu calculando alta do IPCA em 4,2 por cento em 2018 pelo cen?rio de mercado.

Para 2019, a conta subiu ligeiramente a 3,8 por cento, contra 3,7 por cento antes.

Na pesquisa Focus mais recente, feita pelo BC junto a uma centena de economistas, a estimativa para a infla??o ? de alta de 4,11 por cento este ano e 4,10 por cento em 2019, para o qual a meta ? de 4,25 por cento, com margem de toler?ncia de 1,5 ponto percentual.

Diante do quadro, a maioria dos economistas em pesquisa da Reuters espera que o BC s? ir? subir os juros s? em 2019.

A manuten??o da Selic tamb?m teve como pano de fundo a queda de 3,16 por cento do d?lar frente ao real em julho, movimento que barateia as importa??es e diminui a press?o sobre a infla??o.

Nos meses anteriores, o d?lar vinha se valorizando de maneira expressiva, embalado por movimento global de avers?o a risco por conta das perspectivas de normaliza??o monet?ria nos Estados Unidos e que foi mais intenso no Brasil pelas preocupa??es dom?sticas com o desfecho das elei??es presidenciais.

No comunicado, o BC avaliou que o cen?rio externo apresentou 'certa acomoda??o no per?odo recente, mas segue desafiador'.

'Os principais riscos est?o associados ? normaliza??o das taxas de juros em algumas economias avan?adas e a incertezas referentes ao com?rcio global. O apetite ao risco em rela??o a economias emergentes manteve-se relativamente est?vel, em n?vel aqu?m do observado no in?cio do ano', disse.

Escrito por Redação

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