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BC melhora projeção de crescimento do PIB a 1,2% em 2019 e 2,2% em 2020

Placeholder - loading - Fábrica de alumínio em Pindamonhangaba, SP 19/06/2015 REUTERS/Paulo Whitaker
Fábrica de alumínio em Pindamonhangaba, SP 19/06/2015 REUTERS/Paulo Whitaker

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - O Banco Central melhorou sua proje??o de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano e no pr?ximo, citando para 2019 fatores como os saques do FGTS e o maior carregamento estat?stico e, para 2020, uma perspectiva de retomada 'ligeiramente' mais forte.

Os novos dados vieram no Relat?rio Trimestral de Infla??o do BC, em que a autoridade monet?ria indicou alta de 1,2% para o PIB neste ano, contra 0,9% antes, e de 2,2% para 2020, sobre leitura de 1,8% no relat?rio anterior, de setembro.

Para o ano que vem, o BC ressaltou que sua estimativa 'est? condicionada ao cen?rio de continuidade das reformas e ajustes necess?rios na economia brasileira'.

O diretor de Pol?tica Econ?mica do BC, F?bio Kanczuk, disse que a hip?tese do Banco Central ? que a recupera??o econ?mica est? sendo 'bastante gradual' e tem se dado por um aumento relativo do setor informal.

Em entrevista para comentar o relat?rio, Kanczuk afirmou que, na margem, o BC v? um crescimento mais r?pido, mas o movimento n?o ? 'inequ?voco', com algumas estat?sticas mostrando isso de forma mais clara do que outras.

'As s?ries n?o contam uma hist?ria s?, algumas mostram tra??o (da atividade), outras ainda est?o de lado', afirmou.

Para a revis?o deste ano, a autoridade monet?ria frisou que computou principalmente o maior carregamento estat?stico e os est?mulos da libera??o extraordin?ria de recursos do FGTS e do PIS/Pasep no quarto trimestre, destacando que o movimento se intensificou com a antecipa??o no cronograma de pagamentos pela Caixa Econ?mica Federal.

Pelo desenho original dos saques imediatos, esse calend?rio iria se estender at? mar?o do ano que vem. Com as mudan?as, os dados do BC ficaram mais pr?ximos dos indicados pelo governo e estimados pelo mercado.

Oficialmente, o Minist?rio da Economia previu em sua ?ltima revis?o um avan?o do PIB de 0,9% este ano e de 2,32% no ano que vem, embora membros da equipe econ?mica tenham indicado, desde ent?o, que a economia deve crescer acima de 1% em 2019 e na casa de 2,5% em 2020.

No relat?rio Focus mais recente, feito pelo BC junto a uma centena de economistas, a expectativa ? de alta do PIB de 1,12% neste ano e de 2,25% no pr?ximo.

Desde a sua decis?o na semana passada de cortar a Selic em meio ponto, ? nova m?nima hist?rica de 4,5% ao ano, o BC j? vinha destacando uma vis?o melhor para a economia.

SETORES

Na revis?o do PIB para este ano, o BC passou a ver melhor desempenho tanto da agropecu?ria, quanto da ind?stria e servi?os, com altas de 2,0%, 0,7% e 1,1%, respectivamente, contra avan?os de 1,8%, 0,1% e 1,0% calculados antes.

Pela ?tica da demanda em 2019, o BC tamb?m ajustou para cima o aumento do consumo das fam?lias (2%, sobre 1,6% antes) e dos investimentos (3,3%, ante 2,6%). Ao mesmo tempo, passou a ver o consumo do governo caindo 0,6%, acima da queda de 0,3% vista anteriormente.

As contribui??es da demanda interna e do setor externo para o PIB neste ano foram estimadas em 1,9 ponto e -0,7 ponto, respectivamente.

J? para 2020, o BC previu que a ind?stria empatar? com a agropecu?ria em termos de expans?o, ambas com aumento de 2,9%. Antes, a perspectiva era de eleva??o de 2,2% na ind?stria e 2,6% na agropecu?ria.

Para o setor de servi?os, a perspectiva tamb?m foi melhorada a 1,7%, sobre 1,4% antes.

Do lado da demanda, o grande destaque nas estimativas ficou com os investimentos, para os quais o BC prev? agora expans?o de 4,1% em 2020, ante 2,9% antes. E refor?ou no relat?rio que parte da alta na previs?o 'est? associada a progn?stico mais favor?vel para a constru??o civil'.

Kanczuk destacou a jornalistas a contribui??o dos bons progn?sticos para a constru??o imobili?ria, 'que n?o est? unicamente acontecendo em S?o Paulo, est? espalhada por alguns Estados e capitais'.

Para os demais componentes do PIB, as estimativas sofreram pouca altera??o: o BC v? o consumo das fam?lias aumentando 2,3% no pr?ximo ano (2,2% antes) e o consumo do governo subindo 0,3% (0,5% antes).

As contribui??es das demandas interna e externa para o crescimento do PIB no ano que vem foram calculadas em 2,4 ponto e -0,2 ponto, respectivamente.

JUROS

Sobre os juros b?sicos, o BC tamb?m reiterou mensagem de que, ap?s o corte da Selic na quarta-feira passada, 'o atual est?gio do ciclo econ?mico recomenda cautela na condu??o da pol?tica monet?ria'.

A mensagem vem sendo interpretada como um indicativo de que o ciclo de afrouxamento monet?rio est? perto do fim, com parte dos agentes interpretando at? mesmo que a ?ltima redu??o da Selic pode ter sido a ?ltima. O pr?xima reuni?o do Comit? de Pol?tica Monet?ria (Copom) ocorrer? em 4 e 5 de fevereiro.

'O Comit? enfatiza que seus pr?ximos passos continuar?o dependendo da evolu??o da atividade econ?mica, do balan?o de riscos e das proje??es e expectativas de infla??o', refor?ou o BC no relat?rio.

Escrito por Reuters

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