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BC reduz expectativa de crescimento do PIB do Brasil a 1,6% neste ano por greve e confiança menor

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Por Patr?cia Duarte

S?O PAULO, 28 Jun (Reuters) - O Banco Central reduziu com for?a sua proje??o de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil a 1,6 por cento neste ano, sobre 2,6 por cento antes, citando n?o apenas os efeitos da greve dos caminhoneiros mas tamb?m a queda da confian?a de empresas e consumidores e a perda de f?lego da atividade vista desde o in?cio do ano.

Al?m disso, o BC deixou claro que v? a infla??o perdendo for?a ap?s junho, m?s que ainda sofrer? o impacto da alta dos pre?os ocasionada pela paralisa??o dos caminhoneiros em maio, que causou forte desabastecimento no pa?s todo.

A revis?o (do PIB) est? associada ao arrefecimento da atividade no in?cio do ano, ? acomoda??o dos indicadores de confian?a de empresas e consumidores e ? perspectiva de impactos diretos e indiretos da paralisa??o no setor de transporte de cargas ocorrida no final de maio , mostrou o Relat?rio Trimestral de Infla??o (RTI) do BC publicado nesta quinta-feira.

Para o BC, o setor industrial ser? um dos que mais deve sofrer neste ano, com estimativa de expans?o de 1,6 por cento agora, praticamente a metade do esperado antes (+3,1 por cento).

O consumo das fam?lias tamb?m crescer? menos --2,1 por cento, frente a 3 por cento-- compat?vel com recupera??o mais lenta da massa salarial, resultado da redu??o no ritmo de crescimento dos rendimentos e da popula??o ocupada .

As proje??es sobre o desempenho da economia t?m se tornado cada vez mais pessimistas. Pesquisa Focus do BC, que ouve uma centena de economistas todas as semanas, mostra que a estimativa de expans?o do PIB do pa?s neste ano estava em 1,55 por cento, depois de ter chegado a 3 por cento alguns meses antes.

No RTI, o BC informou que ainda ? dif?cil dimensionar de forma precisa o impacto da greve enquanto mais indicadores n?o forem divulgados, mas que dados j? conhecidos sinalizam influ?ncia expressiva da greve sobre a produ??o e o varejo .

O BC reconheceu que a infla??o ser? mais alta no curt?ssimo prazo por conta da bandeira tarif?ria de energia mais pesada e da greve dos caminhoneiros e seu impactos nos pre?os dos alimentos e combust?veis, mas ressaltou que ela deve perder for?a em seguida.

Nos meses seguintes (a junho), a despeito dos efeitos defasados da deprecia??o cambial observada desde o final de abril e da alta projetada para passagens a?reas, em julho, espera-se que a revers?o dos efeitos do desabastecimento, a sazonalidade favor?vel dos pre?os de alimentos e a elevada ociosidade dos fatores de produ??o favore?am o arrefecimento das taxas mensais .

Na semana passada, o BC manteve a taxa b?sica de juros na m?nima hist?rica de 6,50 por cento ao ano citando piora no mercado externo e, ao mesmo tempo, recupera??o mais gradual da economia brasileira neste ano ap?s a greve.

Para a infla??o medida pelo IPCA, o BC manteve sua proje??o em 4,2 por cento para 2018 e 3,7 por cento para 2019, conforme divulgado na decis?o do Comit? de Pol?tica Monet?ria (Copom) na semana passada. J? para 2020, a estimativa passou a cerca de 3,7 por cento, sobre 4 por cento.

O mercado, em geral, tamb?m tem visto que a infla??o provavelmente terminar? o ano a 4 por cento, abaixo do centro da meta de 4,5 por cento pelo IPCA com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, acelerando ent?o a 4,10 por cento em 2019. E tamb?m v? que a Selic n?o ser? alterada at? o final deste ano. Para o fim de 2019, a expectativa ? de que ela v? a 8 por cento.

O BC tamb?m projetou que, no cen?rio de mercado, os pre?os administrados dever?o subir 7,2 por cento em 2018, 4,6 por cento em 2019 e 3,8 por cento em 2020.

Escrito por Redação

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