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BCE amplia estímulo na luta contra coronavírus, mas evita corte de juros

Placeholder - loading - A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, gesticula enquanto discursa em coletiva de imprensa sobre os resultados da reunião do Conselho do BCE, em Frankfurt 12/03/2020 REUTERS/K
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, gesticula enquanto discursa em coletiva de imprensa sobre os resultados da reunião do Conselho do BCE, em Frankfurt 12/03/2020 REUTERS/K

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Por Balazs Koranyi e Francesco Canepa

FRANKFURT (Reuters) - O Banco Central Europeu (BCE) aprovou novas medidas de est?mulo nesta quinta-feira para ajudar o bloco a lidar com o 'grande choque' do coronav?rus, mas manteve as taxas de juros inalteradas em uma medida que desapontou os mercados financeiros, e disse que os governos da zona do euro dever?o liderar a??es contra a pandemia.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, disse em entrevista coletiva que o v?rus ter? um 'impacto significativo na atividade econ?mica', mesmo que seja de natureza tempor?ria e exigir? 'uma resposta ambiciosa e coordenada da pol?tica fiscal'.

Com milh?es de pessoas em confinamento, mercados turbulentos e empresas em dificuldades diante da interrup??o de cadeias de suprimentos, o BCE informou que oferecer? ?s empresas empr?stimos superbaratos, elevar? compra de ativos e prover? aos bancos al?vio de capital para lidar com a situa??o.

O bra?o de supervis?o banc?ria do BCE completou que derrubaria temporariamente os requisitos de capital para os credores que enfrentam os efeitos do v?rus.

Questionada se uma recess?o na zona do euro acenava, Lagarde afirmou que as consequ?ncias para a economia 'depender?o claramente da velocidade e for?a' da resposta coletiva ? epidemia, que os governos da zona do euro dever?o liderar.

'N?o acho que algu?m deve esperar que qualquer banco central ser? o primeiro a entrar em a??o. ? fiscal em primeiro lugar', disse Lagarde.

O BCE disse que conceder? empr?stimos baratos para bancos, a uma taxa de juros t?o baixa quanto -0,75%, e intensificar? as compras de t?tulos em um total de 120 bilh?es de euros at? o final do ano.

Mas a taxa de dep?sito permanecer? inalterada em uma m?nima recorde de -0,50%, sugerindo que as autoridades acreditam que ela j? est? pr?xima da chamada taxa de revers?o, onde cortes adicionais s?o contraproducentes porque prejudicam as margens dos bancos a ponto de impedir empr?stimos.

MOVIMENTO SINCRONIZADO

Em um movimento sincronizado sem precedentes, o bra?o de supervis?o banc?ria do BCE disse que liberar? os bancos da zona do euro de alguns requisitos essenciais de capital e caixa para manter o cr?dito fluindo para a economia.

Enquanto isso, o ?rg?o de vigil?ncia banc?ria da Uni?o Europeia (UE) disse que adiou o teste de estresse para credores deste ano at? o pr?ximo ano.

'Os bancos precisam estar em condi??es de continuar financiando fam?lias e empresas que enfrentam dificuldades tempor?rias', disse Andrea Enria, supervisor-chefe do BCE.

GASTAR, GASTAR, GASTAR

Muitos economistas esperam que a Alemanha, a pot?ncia econ?mica da Europa, entrar? em recess?o no primeiro semestre deste ano e alguns preveem resultados semelhantes para todo o bloco.

Embora o est?mulo do BCE sugira inclina??o para ajuda, o BC da zona do euro j? usou suas armas mais poderosas ao longo de quase d?cada de est?mulo. As taxas de juros est?o em m?nimas recordes, devoraram 2,6 trilh?es de euros em d?vida principalmente soberana e, durante anos, ofereceram essencialmente dinheiro sem custo aos bancos para permitir que eles seguissem emprestando.

(Reportagem de Balazs Koranyi)

((Tradu??o Reda??o S?o Paulo, 55 11 56447745))

Escrito por Reuters

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