Aprovação de Embraer-Boeing não está associada a calendário eleitoral, diz Dyogo Oliveira
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ?mico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, afirmou nesta ter?a-feira que a aprova??o do governo ? joint venture entre Embraer e Boeing n?o est? associada ao calend?rio eleitoral brasileiro e que a discuss?o segue embasada em quest?es estritamente t?cnicas e jur?dicas.
Segundo pessoas pr?ximas ?s discuss?es, o governo estaria retardando o aval para a opera??o com receio de contesta??es por candidatos da oposi??o durante a campanha eleitoral. O primeiro turno ocorre no dia 7 de outubro.
'N?o condiciono isso (o aval) a quest?es pol?ticas... ? um processo em andamento e ter? seu tempo natural, sem envolver a pol?tica', disse Oliveira a jornalistas ap?s evento na institui??o.
'? um acordo comercial entre duas empresas privadas, que tem uma import?ncia estrat?gica muito grande... n?o se pode condicionar ? quest?o pol?tica', acrescentou.
O an?ncio da uni?o de esfor?os foi feito em julho e prev? que a Embraer tenha 20 por cento da nova empresa de avi?es comerciais ao passo que a Boeing ficaria com 80 por cento. A fabricante brasileira de avi?es manteria as ?reas militar e de defesa e a produ??o de jatos executivos.
DEVOLU??O AO BNDES
Na v?spera, o BNDES aprovou a devolu??o de 30 bilh?es de reais adicionais ao Tesouro Nacional, como pagamento por repasses recebidos durante o governo Dilma Rousseff, segundo o presidente da institui??o.
O pagamento conclui o montante que o banco deveria repassar ao Tesouro neste ano, e totaliza 310 bilh?es de reais em dinheiro devolvido aos cofres da Uni?o desde 2015.
Segundo Oliveira, a previs?o para o ano que vem ? de devolu??o de mais 26 bilh?es de reais.
(Por Rodrigo Viga Gaier)
Escrito por Redação
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