Bolsonaro admite chance de manter Ilan Goldfajn no BC e defende fim da reeleição

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O candidato do PSL ? Presid?ncia, Jair Bolsonaro, afirmou neste s?bado que nem tudo do governo de Michel Temer ? ruim e n?o descartou a possibilidade de manter o atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, caso seja eleito, al?m de defender o fim da reelei??o presidencial.

?N?o sei se ele vai ser mantido, mas o que est? dando certo voc? tem que continuar e n?o vou dizer que tudo est? errado no governo Temer?, disse Bolsonaro a jornalistas, acrescentando que a escolha para o BC ser? feita junto com o economista Paulo Guedes, seu escolhido para ser ministro da Fazenda.

De acordo com reportagem da Bloomberg desta semana, Goldfajn vem se preparando para deixar o cargo no fim deste ano. O BC informou que n?o comentaria a not?cia.

Em entrevista no Rio de Janeiro, onde gravou programas para o hor?rio eleitoral, Bolsonaro prometeu trabalhar por uma reforma pol?tica que promove o fim da reelei??o e uma redu??o no quadro de parlamentares.

?O que eu pretendo ? fazer uma excelente reforma pol?tica, acabando com o instituto da reelei??o, que come?a comigo caso seja eleito, e reduzindo um pouco, em 15 ou 20 por cento, a quantidade de parlamentares?, disse ele.

O candidato do PSL afirmou ainda que est? quase definido que o astronauta Marcos Pontes ser? o ministro da Ci?ncia e Tecnologia e que se for eleito vai tirar a pasta da Comunica??o da Ci?ncia e Tecnologia.

Ao ser perguntado se a Comunica??o poderia se fundir com a Educa??o, ele disse que essa poderia ser uma boa ideia.

Sobre a den?ncia de que empres?rios teriam se mobilizado para uma onda de mensagens em redes sociais em seu favor e contra o petista Fernando Haddad, Bolsonaro afirmou que ?n?o tem nada a ver com isso?.

?Eu n?o preciso de fake news?, disse.

O presidenci?vel reiterou sua admira??o pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. ?Ele quer a Am?rica grande e n?s tamb?m queremos o Brasil. Ele reduziu carga de impostos e muitos criticaram mas isso gerou emprego?, afirmou Bolsonaro.

?Eu gosto muito dele e nunca neguei, ou querem que eu admire o (presidente venezuelano, Nicol?s) Maduro ou governo cubano?, questionou o candidato do PSL.

(Por Rodrigo Viga Gaier)