Bolsonaro critica agências reguladoras, quer 'desamarrar' Ministério de Minas e Energia
Bolsonaro critica agências reguladoras, quer 'desamarrar' Ministério de Minas e Energia
Redação
01/01/2019
Atualizada em 01/01/2019
(Reuters) - O presidente eleito Jair Bolsonaro voltou a criticar na v?spera a estrutura da m?quina p?blica do pa?s, citando especificamente caso de ag?ncias reguladoras, entre as quais a rec?m criada autarquia encarregada pela ?rea de minera??o.
Em entrevista ? rede Record, Bolsonaro (PSL) reafirmou que vai desburocratizar o governo e fazer uma revis?o em dispositivos legais que atualmente regulam as atividades do setor privado.
'A m?quina ? muito pesada...s?o centenas de conselhos pelo Brasil. As ag?ncias reguladoras tamb?m...nos ?ltimos meses receberam novos nomes...a qualidade de parte dessas ag?ncias, das pessoas...o interesse ? outro, n?o ? botar para funcionar pela ag?ncia', disse Bolsonaro, sem dar detalhes.
'A ag?ncia mineral, por exemplo, nosso ministro de Minas e Energia est? amarrado, tem que buscar maneiras de desamarrar', acrescentou.
A Ag?ncia Nacional de Minera??o (ANM) passou a funcionar no in?cio de dezembro. A ANM, criada no governo de Michel Temer, assumiu as fun??es anteriormente exercidas pelo Departamento Nacional de Produ??o Mineral (DNPM), absorvendo atividades j? desempenhadas e exercendo novas atribui??es. A ag?ncia foi criada oficialmente para reduzir riscos e incertezas regulat?rias para fomentar a confian?a de investidores no setor.
Questionado sobre as den?ncias envolvendo Fabr?cio Queiroz, o ex-assessor do senador eleito Fl?vio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente eleito, Bolsonaro voltou a citar o longo relacionamento de sua fam?lia com ele e que cabe a Queiroz dar explica??es.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou 'movimenta??o at?pica' de mais de 1,2 milh?o de reais do ex-assessor. Entre as movimenta??es suspeitas est?o dep?sitos ? futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Bolsonaro, na entrevista, voltou a afirmar que trataram-se de pagamentos de um empr?stimo que havia feito a Queiroz. 'Quem nunca fez um neg?cio como amigo? N?o cobrei juros...Meu filho n?o est? sendo investigado por absolutamente nada. Se tiver algo mais, que eu desconhe?o, cabe a explica??o ao senhor Fabr?cio (Queiroz), n?o a mim', disse o presidente eleito.
Queiroz faltou duas vezes em depoimento marcado pelo Minist?rio P?blico do Rio de Janeiro para explicar os rendimentos, alegando problemas de sa?de.
Redação