Bolsonaro diz que governo tenta alavancar economia com austeridade e geração de emprego

BRAS?LIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, em cerim?nia para marcar os 100 primeiros dias de governo, que a reforma da Previd?ncia tem papel especial para o equil?brio das contas p?blicas e futuros investimentos, e que o governo est? buscando alavancar a economia por meio de medidas como austeridade dos gastos p?blicos e gera??o de empregos.

'Estamos buscando alavancar nossa economia com gera??o de emprego e renda', disse o presidente. 'Com a desburocratiza??o do Estado brasileiro, com o aperfei?oamento do pacto federativo, com um governo transparente, com crit?rios t?cnicos, com austeridade nos gastos p?blicos, sempre com foco no melhor para o cidad?o brasileiro'.

Em r?pido discurso no Pal?cio do Planalto, Bolsonaro disse tamb?m que foram estabelecidas metas em diferentes setores da administra??o p?blica nos primeiros 100 dias de governo, e que outras est?o sendo planejadas.

Durante a cerim?nia, foram assinadas 18 medidas em diversas ?reas do governo, entre elas o que o governo vem chamando de 'revoga?o' -- a revoga??o de um grupo de 250 medidas que j? caducaram ou foram alteradas por decretos posteriores.

Al?m disso, o presidente assinou a mensagem de envio de quatro projetos de lei ao Congresso, incluindo sobre a autonomia do Banco Central, a cria??o da possibilidade de ensino domiciliar no pa?s --que havia sido proibida pelo Supremo Tribunal Federal (STF)-- e a mudan?a na metodologia de indica??o de dirigentes de bancos p?blicos.

A proposta do governo ? que os dirigentes e administradores de bancos p?blicos, como o Banco do Brasil e a Caixa, tenham que ter seus nomes aprovados pelo Banco Central. Atualmente apenas os dirigentes de institui??es privadas precisam passar pelo BC.

Durante a cerim?nia tamb?m foi anunciado oficialmente o pagamento de 13? sal?rio aos benefici?rios do programa Bolsa Fam?lia, com custo de 2,58 bilh?es de reais no or?amento deste ano. No entanto, a medida ainda n?o foi assinada.

De acordo com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a Junta Or?ament?ria do governo j? reservou os recursos para o pagamento da parcela adicional, mas a medida s? ser? tomada mais tarde, com uma medida provis?ria 'a tempo de pagar'.

(Por Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito)