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Brasil abre 32,1 mil vagas formais de trabalho em maio, abaixo das expectativas

Placeholder - loading - Fila de desempregados em feira de emprego em São Paulo 16/07/2018 REUTERS/Nacho Doce
Fila de desempregados em feira de emprego em São Paulo 16/07/2018 REUTERS/Nacho Doce

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BRAS?LIA (Reuters) - O Brasil registrou cria??o l?quida de 32.140 vagas formais de emprego em maio, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quinta-feira pelo Minist?rio da Economia. O resultado foi o pior para o m?s desde 2016, quando foram fechados 72.615 postos de trabalho.

O dado de maio foi o segundo consecutivo no azul, mas veio bem abaixo da pesquisa Reuters com analistas, que indicava abertura de 71.050 vagas. [BRPROL=ECI]

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve cria??o liqu?da de 351.063 vagas, abaixo do total de 381.166 vagas geradas no mesmo per?odo de 2018.

Dos oito setores pesquisados, cinco registraram cria??o l?quida de empregos em maio. O destaque foi o setor de agropecu?ria, que puxou o resultado do m?s com abertura l?quida de 37.373 postos de trabalho. Tamb?m abriram vagas o setor da constru??o civil (+8.459), servi?os (+2.533), administra??o p?blica +(1.004) e extrativa mineral (+627). Houve fechamento l?quido, por outro lado, no setor com?rcio, com resultado negativo de 11.305 empregos formais. A ind?stria de transforma??o (-6.136) e os servi?os industriais de utiliade p?blica (-415) completam as ?reas que reduziram o saldo de empregados no m?s.

Na esteira da reforma trabalhista, foram feitos 19.080 desligamentos por acordo entre empregador e empregado em maio. No mesmo per?odo, foram criadas 7.559 novas vagas de trabalho intermitente e outras 50 de trabalho parcial.

De acordo com os dados mais recentes do Istituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (Ibge), o desemprego caiu no trimestre at? abril. O n?mero de desalentados e subutilizados, por outro lado, bateu recorde.

O cen?rio de fragilidade econ?mica se mostrou no recuo de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, contribuindo para um mercado de trabalho ainda pouco aquecido.

O Banco Central reduziu sua proje??o para o crescimento do PIB em 2019 para 0,8% nesta quinta-feira, quando previu um segundo trimestre de estabilidade na atividade.

(Por Mateus Maia)

Escrito por Redação

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