Brasil dá primeiro passo para se juntar ao clube de países com submarinos nucleares
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ITAGUA?, Rio de Janeiro (Reuters) - O Brasil lan?ou nesta sexta-feira o primeiro de cinco submarinos de ataque constru?dos com tecnologia francesa em um programa de 35 bilh?es de reais que deve terminar em 2029 com a entrega de um submarino nuclear.
O presidente Michel Temer e o presidente eleito Jair Bolsonaro apertaram o bot?o que lan?ou no mar o submarino de 1.700 toneladas chamado Riachuelo em uma base naval no Estado do Rio de Janeiro. A mulher de Temer, Marcela, batizou a embarca??o quebrando uma garrafa de champanhe contra o casco.
Os submarinos que est?o sendo constru?dos pela Marinha do Brasil em parceria com a empresa de defesa francesa Naval Group, anteriormente conhecida como DCNS, s?o uma vers?o modificada do submarino a diesel da classe Scorpene.
Os quatro primeiros submarinos do acordo com a Naval Group s?o submarinos convencionais, mas o quinto colocar? o Brasil no clube de apenas seis na??es com submarinos de propuls?o nuclear --Estados Unidos, R?ssia, Fran?a, Reino Unido, China e ?ndia.
O programa foi adiado por cortes or?ament?rios e esc?ndalos de corrup??o envolvendo empreiteiras como a Odebrecht. A data de lan?amento dos ?ltimos submarinos foi adiada para at? 2029.
O Riachuelo se junta na Marinha brasileira a outros cinco submarinos mais antigos de tecnologia alem?.
O almirante Bento Albuquerque, que ser? ministro de Minas e Energia de Bolsonaro quando o presidente eleito assumir em 1? de janeiro, disse que o investimento no programa de novos submarinos totaliza 35 bilh?es de reais a valores atuais.
Os novos submarinos ir?o equipar a Marinha para patrulhar as ?guas profundas de 3,5 milh?es de quil?metros quadrados do Brasil, que cont?m vasta riqueza em reservas de petr?leo e g?s da chamada regi?o do pr?-sal.
'Pa?s de voca??o pac?fica, o Brasil constr?i seus submarinos n?o para amea?ar quem quer que seja, n?o para perturbar a tranquilidade das ?guas internacionais', disse Temer.
'O Brasil constr?i seus submarinos porque um pa?s com mais de 7.000 quil?metros de costa n?o pode prescindir de instrumentos para defesa de sua soberania e suas riquezas marinhas', afirmou.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
Escrito por Redação
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