Brasil tem futuro incerto no calendário da Fórmula 1
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Por Marcelo Teixeira
S?O PAULO (Reuters) - O Aut?dromo de Interlagos foi palco de uma corrida tensa e emocionante no domingo, mas o futuro de longo prazo do Grande Pr?mio do Brasil de F?rmula 1 continua incerto.
O contrato atual vence em 2020, e as negocia??es, dif?ceis no passado devido a exig?ncias de melhorias caras no circuito de S?o Paulo, podem se complicar ainda mais.
A prefeitura disse que pretende privatizar o aut?dromo como parte dos planos para reduzir os gastos p?blicos.
O prefeito Bruno Covas assistiu ? corrida de domingo e disse a rep?rteres que a cidade planeja ir adiante com a privatiza??o e garantir a continua??o da prova.
Um projeto de lei com essa proposta ainda precisa ser aprovado em uma segunda vota??o na Assembleia Legislativa que n?o tem data marcada.
'A corrida ? importante para a cidade, todos n?s temos interesse em mant?-la', disse Covas.
O modelo definitivo da privatiza??o, que preocupou parte da comunidade automobil?stica brasileira por conter a proposta de edif?cios residenciais em uma parte do terreno, ? considerado essencial para as conversas sobre a preserva??o do GP na cidade.
Alguns pilotos locais se reuniram recentemente com Covas na prefeitura para debater a situa??o. Interlagos ? a ?nica prova sul-americana no calend?rio da F1, mas o Brasil n?o tem mais nenhum piloto competindo na categoria desde a aposentadoria de Felipe Massa, vice-campe?o mundial em 2008.
Com ingressos esgotados, a corrida de domingo foi vencida pelo pentacampe?o mundial Lewis Hamilton, rendendo o t?tulo de construtores para a Mercedes, depois que a Red Bull de Max Verstappen se envolveu em uma colis?o com a Force India de Esteban Ocon quando liderava.
O incidente controverso foi muito comentado, e ap?s a corrida Verstappen confrontou Ocon raivosamente e lhe deu v?rios empurr?es.
Controlada pela empresa norte-americana Liberty Media, a F1 planeja expandir seu calend?rio, incluindo novos locais, como o Vietn?, e mais corridas nos Estados Unidos.
Na semana passada, o diretor-gerente comercial da modalidade, Sean Bratches, disse que a F1 quer manter suas 'corridas tradicionais', mas que tamb?m tem que ser administrada como um neg?cio.
Um porta-voz da F1 disse que n?o existe pressa para acertar uma renova??o de contrato com o Brasil e que ainda h? tempo de sobra.
'O Brasil ? um pa?s importante para a F1', acrescentou.
Escrito por Redação
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