Buenos Aires reforça segurança e afasta manifestantes para cúpula do G20
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Por Hugh Bronstein
BUENOS AIRES (Reuters) - Milhares de manifestantes se reuniram em Buenos Aires nesta sexta-feira para protestar contra as pol?ticas econ?micas do G20 quando as maiores na??es industrializadas do mundo iniciaram sua c?pula anual na capital da Argentina.
Mas ? improv?vel que eles sequer cheguem perto dos l?deres de Estados Unidos, R?ssia, China e outras pot?ncias globais reunidas para uma reuni?o cuja pauta deve ser dominada pela guerra comercial entre Washington e Pequim.
A pol?cia, a Guarda Costeira e patrulhas de fronteira isolaram uma ?rea de 12 quil?metros quadrados ao redor do centro de conven??es de Costa Salguero, a sede da c?pula. O tr?fego de mercadorias no vizinho Rio da Prata foi interrompido devido ao evento.
A passeata, organizada por uma coaliz?o de sindicatos trabalhistas e grupos de direitos humanos, aconteceria a cerca de 5 quil?metros do cen?rio da c?pula a partir das 15h locais.
Buenos Aires praticamente parou. O transporte p?blico foi suspenso e centenas de cruzamentos foram interditados ao controle de tr?fego e ? popula??o. Um feriado banc?rio foi decretado nesta sexta-feira, e o governo de centro-direita sugeriu que as pessoas deixassem a cidade.
Estas medidas tornaram dif?cil para os ativistas chegarem para a passeata.
'O governo imp?s termos proibitivos', disse Beverly Keene, coordenadora da marcha e chefe do Jubileo Sur-Dialogo 2000, grupo que defende uma reformula??o da d?vida latino-americana.
Os protestos s?o frequentes em reuni?es globais desta dimens?o, e grupos d?spares de manifestantes muitas vezes encontram uma causa comum protestando contra o que veem como a neglig?ncia do mundo rico com os pobres e marginalizados.
A pol?cia est? em estado de alerta desde que um confronto em um est?dio de futebol de Buenos Aires impediu a final da Copa Libertadores no dia 24 de novembro.
O presidente argentino, Mauricio Macri, disse que o incidente, que despertou d?vidas sobre a efici?ncia das for?as de seguran?a do pa?s, foi 'um constrangimento' e pediu mais rigidez na aplica??o da lei.
Dezembro ? o m?s em que normalmente os protestos a respeito da economia cronicamente problem?tica da Argentina se tornam violentos. Tendo em vista uma infla??o de alarmantes 45 por cento e uma contra??o econ?mica, tumultos populares podem ser um fator adicional para preocupar os servi?os de seguran?a.
(Reportagem adicional de Gabriel Burin)
Escrito por Redação
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