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Caminhoneiros bloqueiam estradas do Chile e se somam a movimento de protesto

Placeholder - loading - Manifestante protesta contra o modelo econômico chileno 24/10/2019 REUTERS/Ivan Alvarado
Manifestante protesta contra o modelo econômico chileno 24/10/2019 REUTERS/Ivan Alvarado

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SANTIAGO (Reuters) - Manifestantes convocaram marchas em Santiago e em outras cidades do Chile nesta sexta-feira na esperan?a de reunir milhares de pessoas nas ruas ao fim de uma semana de protestos intensos contra o modelo econ?mico do pa?s, que j? deixaram 17 mortos, milhares de detidos e danos enormes.

O Chile viu o dia come?ar com caravanas de caminh?es que detinham o fluxo nas principais rodovias de acesso ? capital, em um protesto contra a cobran?a de ped?gios em estradas, que foram concedidas em sua maior parte ao setor privado a partir da d?cada de 1990.

Santiago tinha mais linhas de metr? operando parcialmente, uma recupera??o paulatina em rela??o ao fim de semana passado, quando o servi?o suspendeu completamente suas opera??es na esteira de ataques a dezenas de esta??es -- o que levou os militares a assumirem o controle da seguran?a da capital.

'Est? tudo dif?cil. Dif?cil para se locomover, para tudo. Isso tinha que acontecer, tudo bem, mas est? dif?cil para chegar aqui, para se movimentar', disse ? Reuters Sergio P?rez, um vendedor ambulante de frutas no centro de Santiago, que parecia mais vazio do que nos dias anteriores e com mais gente caminhando.

As mobiliza??es, que come?aram com um clamor para as pessoas n?o pagarem a passagem de metr? devido a um aumento de tarifas, logo congregaram diversas reivindica??es sociais, como sa?de, educa??o e aposentadorias, em uma das economias mais est?veis, mas, ao mesmo tempo, mais desiguais, da Am?rica Latina.

At? agora o movimento n?o mostrou uma lideran?a clara, e as convoca??es aconteceram principalmente atrav?s de redes sociais. A a??o desta sexta-feira chamava para 'A Maior Marcha do Chile' a partir das 20h na Pra?a It?lia, localizada a pouca distancia do pal?cio presidencial em Santiago.

Manifesta??es semelhantes foram convocadas em outras cidades do Chile, que est? quase totalmente sob vigil?ncia militar desde que o presidente Sebasti?n Pi?era decretou um estado de emerg?ncia na madrugada de s?bado, primeiro em Santiago e depois em muitas outras regi?es do pa?s.

As mobiliza??es inicialmente pac?ficas da ?ltima semana degeneraram em saques e viol?ncia, especialmente nos bairros mais pobres dos arredores de Santiago. Os protestos resultaram em mais de 6 mil detidos e ao menos 17 mortos, apesar do toque de recolher em vigor durante a semana.

A Justi?a tamb?m investiga se agentes de seguran?a cometeram abusos no uso da for?a para reprimir as manifesta??es, como apontam organiza??es de defesa dos direitos humanos locais.

(Por Natalia Ramos; Reportagem adicional de Fabi?n Cambero e Dave Sherwood)

Escrito por Reuters

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