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Novo sistema de assistência de liquidez vai reduzir necessidade de compulsório alto, diz Campos Neto

Placeholder - loading - Brazil's Central Bank President Roberto Campos Neto is seen during a BTG Pactual event in Sao Paulo, Brazil, August 8, 2019. REUTERS/Amanda Perobelli - RC1FA09737A0
Brazil's Central Bank President Roberto Campos Neto is seen during a BTG Pactual event in Sao Paulo, Brazil, August 8, 2019. REUTERS/Amanda Perobelli - RC1FA09737A0

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - O Banco Central est? criando um novo sistema de assist?ncia de liquidez a institui??es financeiras que diminuir? a necessidade de um estoque t?o grande de compuls?rios, afirmou nesta ter?a-feira o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, acrescentando que esse processo levar? em torno de um ano e meio.

Enquanto isso, o BC est? abaixando o compuls?rio lentamente, sustentou Campos Neto em audi?ncia na Comiss?o de Assuntos Econ?micos (CAE), ponderando que, independentemente dessa a??o, os bancos tamb?m precisam de condi??o econ?mica para aumentarem seus empr?stimos.

'O Brasil n?o tem um sistema de assist?ncia de liquidez muito aprimorado, e o que acontece na pr?tica ? que, mesmo nas grandes crises, os bancos n?o recorreram a um instrumento que existe, que ? o redesconto. Grande parte das crises foram socorridas pelo FGC [Fundo Garantido de Cr?dito], que ? um fundo de administra??o privada', afirmou Campos Neto.

O presidente do BC frisou que um sistema de assist?ncia de liquidez mais organizado ? um dos quesitos necess?rios para o pa?s ser aceito como membro da OCDE (Organiza??o para a Coopera??o e o Desenvolvimento Econ?mico).

'O que o sistema que n?s vamos fazer, que n?s estamos desenhando, vai proporcionar ? o uso da carteira de cr?dito dos bancos para extrair liquidez delas num momento de emerg?ncia. Isso significa que o resultante disso ? poder conviver com n?vel de compuls?rios consideravelmente mais baixo do que n?s temos hoje', afirmou Campos Neto.

Ao detalhar aos senadores as linhas de a??o do BC Campos Neto mencionou outras medidas em gesta??o, incluindo o projeto para simplifica??o cambial, que segundo ele j? est? pronto.

Tamb?m citou trabalho desenvolvido para apresenta??o 'em breve' de um novo 'sandbox' regulat?rio, como forma de acelerar a entrada de novas tecnologias e novos modelos de neg?cios no mercado de capitais. O objetivo, segundo Campos Neto, ? facilitar o acesso de investidores ao mercado e promover a concorr?ncia na oferta de fundos.

Em rela??o ao microcr?dito, o presidente do BC disse que a autarquia quer elevar o direcionamento dessa modalidade para muito acima do que ? hoje. Segundo Campos Neto, 'tema do microcr?dito vai estar pronto em algumas semanas'.

Ao responder a pergunta sobre o n?vel ?timo das reservas internacionais, Campos Neto afirmou que quanto mais o pa?s for avan?ando nas reformas e nas mudan?as institucionais menor ser? a necessidade de manter reservas elevadas. Ele ponderou, no entanto, que, com a queda dos juros nas principais economias, o custo de manuten??o das reservas est? baixo. 'Reservas t?m sido um grande neg?cio', afirmou.

PIB

O BC estima que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha ficado est?vel ou crescido ligeiramente no segundo trimestre, reiterou Campos Neto, acrescentando que a expectativa ? de 'alguma acelera??o' ? frente.

'Para os trimestres seguintes esperamos alguma acelera??o, que deve ser refor?ada pelo efeito da libera??o de recursos do FGTS e PIS-PASEP. N?o obstante essa acelera??o, nosso cen?rio b?sico sup?e que o ritmo de crescimento subjacente da economia ser? gradual', disse ele na CAE.

O IBGE divulgar? o desempenho do PIB no segundo trimestre na quinta-feira.

O ?ndice de Atividade Econ?mica do Banco Central (IBC-Br), esp?cie de sinalizador do PIB, fechou o per?odo de abril a junho com queda de 0,13%, o que marcaria o segundo trimestre seguido de contra??o da economia, caracterizando o que os economistas classificam de recess?o t?cnica.

Em sua fala inicial, Campos Neto tamb?m refor?ou a mensagem j? dada pelo Comit? de Pol?tica Monet?ria (Copom) em sua ?ltima reuni?o de que 'a consolida??o do cen?rio benigno para a infla??o prospectiva dever? permitir ajuste adicional no grau de est?mulo monet?rio'.

Em julho, quando o BC reduziu a Selic ? m?nima hist?rica de 6% ao ano, a autoridade pontuou que via espa?o para a continuidade do afrouxamento monet?rio.

No entanto, o BC ressalvou que essa comunica??o n?o restringia sua atua??o, que seguia dependendo da evolu??o da atividade econ?mica, do balan?o de riscos e das proje??es e expectativas de infla??o. A mensagem foi repetida nesta ter?a-feira.

Aos senadores, Campos Neto afirmou tamb?m que o grau de risco da economia brasileira percebido por agentes de mercado j? ? compat?vel com uma melhoria da nota do pa?s pelas ag?ncias de avalia??o de risco.

'O al?vio nas condi??es financeiras internacionais tem se mostrado uma janela de oportunidade para pa?ses que seguem o caminho das reformas, e vejo que estamos aproveitando essa janela', afirmou Campos Neto.

(Por Marcela Ayres)

Escrito por Redação

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