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Campos Neto reitera que momento recomenda cautela na condução da política monetária

Placeholder - loading - O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, gesticula durante coletiva de imprensa na sede do Banco Central do Brasil em Brasília. 09/01/2020. REUTERS/Adriano Machado
O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, gesticula durante coletiva de imprensa na sede do Banco Central do Brasil em Brasília. 09/01/2020. REUTERS/Adriano Machado

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterou nesta quarta-feira que o atual est?gio do ciclo econ?mico recomenda cautela na condu??o da pol?tica monet?ria e voltou a assinalar que o comportamento do c?mbio est? descolado da percep??o de risco ligada ao pa?s.

As mensagens constam em apresenta??o divulgada pelo BC por ocasi?o de sua participa??o em confer?ncia do Santander em Cancun, no M?xico.

Na apresenta??o, Campos Neto tamb?m repetiu que os pr?ximos passos do Comit? de Pol?tica Monet?ria (Copom) continuar?o dependendo da evolu??o da atividade econ?mica, do balan?o de riscos e das proje??es e expectativas de infla??o.

A primeira reuni?o do ano do Copom ser? nos dias 4 e 5 de fevereiro.

Atualmente, os juros b?sicos est?o na m?nima hist?rica de 4,50%, e economistas consultados pelo BC na mais recente pesquisa Focus preveem um corte de 0,25 ponto na Selic no m?s que vem, em meio ao ambiente de infla??o controlada e atividade econ?mica sem ?mpeto.

Sobre a economia, Campos Neto avaliou na apresenta??o que o corte de gastos promovido pelo governo n?o tem impedido a recupera??o, com o setor de constru??o aparecendo como destaque na retomada.

J? em rela??o ao c?mbio, a apresenta??o listou entre os eventos que afetaram o comportamento do real do in?cio de novembro ao in?cio de dezembro o resultado do leil?o de petr?leo da cess?o onerosa, o ambiente de turbul?ncia na Am?rica Latina e a revis?o dos dados divulgados pelo Brasil para a balan?a comercial.

Diferentemente de outras vezes no passado, Campos Neto sinalizou no documento que o avan?o do d?lar frente ao real caminhou na contram?o do risco ligado ao pa?s.

Ele pontuou ainda que o custo de prote??o contra calote da d?vida brasileira, medido por Credit Default Swaps (CDS) ficou numa m?dia de 178 pontos-base quando o pa?s detinha grau de investimento, estando agora abaixo desse patamar apesar de o pa?s n?o mais deter o selo de bom pagador.

O CDS de cinco anos fechou a ter?a-feira em 101,08 pontos-base.

Escrito por Reuters

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