Ciro diz que virada na reta final para levá-lo ao 2º turno é 'completamente provável'

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A dois dias do primeiro turno da elei??o, o candidato do PDT ? Presid?ncia, Ciro Gomes, afirmou nesta sexta-feira que uma virada na reta final para lev?-lo ao segundo turno ainda ? 'completamente prov?vel', e disse que ? o ?nico presidenci?vel capaz de derrotar o que descreveu como uma 'onda fascista' liderada por Jair Bolsonaro, do PSL.

Em visita ? favela da Rocinha, uma das maiores do Brasil e com grande concentra??o de moradores nordestinos, Ciro mostrou confian?a de chegar ao segundo turno, apesar de aparecer numericamente em terceiro lugar nas ?ltimas pesquisas, atr?s de Bolsonaro e de Fernando Haddad (PT).

'? completamente prov?vel (uma virada). Basta ver o qu? aconteceu nas elei??es passadas... o Ibope vende at? a m?e, quanto mais pesquisas', afirmou Ciro a jornalistas.

Ciro afirmou que pesquisas internas realizadas pelo PDT j? apontam para essa virada na reta final da elei??o. 'As coisas est?o acontecendo e os n?meros est?o virando como uma lindeza', disse o candidato do PDT.

Ciro mirou seus ataques a Haddad, atual segundo colocado nas pesquisas, a quem chamou de inexperiente. Ciro lembrou que o petista perdeu a reelei??o para prefeitura de S?o Paulo para o ' farsante' Jo?o Doria, candidato ao governo do Estado.

'O Haddad tem uma personalidade que n?o tem 'punch', energia, autoridade e a marra para enfrentar essa onda fascista que est? querendo tomar conta do Brasil', avaliou.

Sobre o chamado movimento 'Alcirina', que nasceu nas redes sociais para tentar unir as candidaturas de Ciro, Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) para evitar um segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, o pedetista frisou que agora parece tarde para cogitar tal uni?o.

'N?o ? razo?vel pedir que algu?m desista da candidatura, o que ? razo?vel ? pedir ao eleitorado e dizer que sou o ?nico capaz de derrotar o Bolsonaro. Eu tenho o melhor projeto, experi?ncia, e na luta at? o dia 7 para proteger o Brasil do fascismo'.

(Por Rodrigo Viga Gaier)