CNI vê alta de 2,5% do PIB em 2020 com salto de 6,5% do investimento
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BRAS?LIA (Reuters) - A economia brasileira deve crescer 2,5% em 2020, estimou nesta ter?a-feira a Confedera??o Nacional da Ind?stria (CNI), prevendo que o investimento puxar? esse movimento, com alta de 6,5% no pr?ximo ano.
'As empresas iniciar?o o ano com condi??es financeiras mais favor?veis, com taxas de juros mais baixas e menor endividamento. Al?m disso, a ociosidade d? os primeiros sinais de queda, ao mesmo tempo que as expectativas seguem otimistas', justificou a entidade, em rela??o ? perspectiva para a forma??o bruta de capital fixo.
Em seu boletim sobre a economia brasileira em 2019 e 2020, a CNI previu que o consumo das fam?lias subir? 2,2% no ano que vem, ao passo que o consumo do governo ter? alta de 0,6%. J? a contribui??o do setor externo para o PIB ser? negativa em 0,3 ponto percentual.
Pela ?tica da oferta, a expectativa da CNI ? de um aumento de 3,0% da agropecu?ria, 2,8% da ind?stria e 2,1% do setor de servi?os. Se confirmada, a expans?o de 2,8% para a ind?stria seria a mais alta desde 2011.
'Temos observado uma rea??o do setor de constru??o', pontuou o gerente executivo de Pol?tica Econ?mica da CNI, Fl?vio Castelo Branco, acrescentando que os juros mais baixos est?o contribuindo de maneira decisiva para esse aquecimento.
A alta esperada para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 pela CNI ? um pouco mais otimista que o avan?o de 2,25% enxergado pelo mercado, conforme analistas consultados na mais recente pesquisa Focus, do Banco Central.
2019
J? para este ano, a estimativa da CNI ? de aumento de 1,2% do PIB, ante 1,12% da pesquisa Focus.
Pelos c?lculos da CNI, os investimentos devem avan?ar 2,8% este ano e o consumo das fam?lias 1,9%. Em contrapartida, o consumo do governo deve cair 0,2% e a contribui??o do setor externo ser? negativa em 0,6 ponto.
Para a entidade, a agropecu?ria exibir? um avan?o de 1,7% em 2019, seguida pelo setor de servi?os, com expans?o de 1,4%, e pela ind?stria, com aumento de 0,7%.
(Por Marcela Ayres)
Escrito por Reuters
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