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Com taxa zero, Brasil deve importar arroz dos EUA e Tailândia, diz ministra

Placeholder - loading - Ministra Tereza Cristina em evento no Planalto  17/6/2020 REUTERS/Adriano Machado
Ministra Tereza Cristina em evento no Planalto 17/6/2020 REUTERS/Adriano Machado

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(Reuters) - A taxa zero para importa??o de arroz de pa?ses de fora do Mercosul, uma medida tomada na v?spera pelo governo brasileiro para tentar atenuar os pre?os recordes do produto, dever? beneficiar principalmente Estados Unidos e Tail?ndia, que dever?o exportar aos brasileiros, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, nesta quinta-feira.

A isen??o da tarifa de 10% a 12%, para o arroz em casca e beneficiado, respectivamente, vale para uma cota de 400 mil tonelada at? o final do ano, volume que representa cerca de 35% das importa??es brasileiras totais projetadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o ano.

'Agora, ? claro que o arroz demora um pouco para entrar. Ele vem basicamente dos Estados Unidos e Tail?ndia, que s?o os pa?ses que podem exportar porque ? o mesmo tipo de arroz. N?s temos outros pa?ses produtores, mas ? de outro tipo', disse a ministra, em entrevista ? R?dio Ga?cha, com sede na capital do Estado que ? o maior produtor de arroz do Brasil.

O presidente da Conab, Guilherme Bastos, disse ? Reuters que muitas ind?strias de beneficiamento j? est?o com suas compras agendadas em diversos pa?ses e tamb?m citou EUA e Tail?ndia como origens do produto.[nL1N2G70F5]

Em meio ao d?lar forte frente ao real que dificulta compras externas, as importa??es de arroz pelo Brasil de janeiro a agosto somaram 373,3 mil toneladas, queda de 26% ante o mesmo per?odo do ano passado, segundo dados do governo.

A baixa nas aquisi??es no exterior tamb?m colaborou para a alta de pre?os, assim com a alta nas exporta??es.[nL1N2G62EG]

A ministra lembrou que o Brasil sempre importou arroz do Paraguai e do Uruguai, em neg?cios sem tarifas, por causa do Mercosul, e que essas importa??es tamb?m costumam incomodar o setor produtivo, assim como a cota.

'Esse foi o primeiro ano que o produtor rural de arroz teve seus custos cobertos e uma margem de lucro. Trabalharam no vermelho muitos anos... Ent?o foi muito dif?cil a tomada dessa decis?o. A gente vem acompanhando isso h? meses do arroz... mas a gente tem que olhar tamb?m o consumidor, a prateleira que n?o pode ficar vazia', disse Tereza.

Segundo ela, a cota servir? muito mais como uma 'reserva t?cnica' para n?o deixar o mercado desabastecido, e n?o deve atrapalhar a pr?xima safra, que ser? colhida no in?cio do ano que vem.

A ministra disse ainda que a FAO, ?rg?o das Na??es Unidos para alimentos, j? vinha alertando h? dois meses sobre essa alta global dos pre?os.

'Isso est? acontecendo no mundo todo. Claro n?s tivemos a? o d?lar que favoreceu as exporta??es, ent?o houve um aumento exporta??es', disse.

A ministra tamb?m destacou que o aux?lio emergencial da Covid-19 fez com que as pessoas comprassem mais arroz.

'Muita gente est? em casa, mudou seu h?bito alimentar, arroz feij?o, ?leo para cozinhar. Houve sim um aumento de consumo. Ah, exportou muito, exportou, mas temos estoques aqui dentro para atender nossa popula??o', disse.

'Estamos muito ligados na pr?xima safra, teremos uma safra com aumento de ?rea, tudo indica, ent?o deve ser maior.'

A Conab estimou nesta quinta-feira a safra de arroz do Brasil 2019/20 --j? colhida-- em 11,18 milh?es de toneladas, ante 10,5 milh?es na temporada anterior, o que fez com que o Brasil entrasse neste ano com estoques relativamente baixos.

(Por Lisandra Paraguassu; com reportagem adicional e texto de Roberto Samora)

Escrito por Reuters

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