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Companhias chinesas suspenderam compras de produtos agrícolas dos EUA

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28/05/2019. REUTERS/Jason Lee

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Por Hallie Gu e Tom Daly

PEQUIM (Reuters) - O Minist?rio de Com?rcio da China informou nesta segunda-feira que companhias chinesas pararam de comprar produtos agr?colas dos Estados Unidos, e que a China n?o descarta impor tarifas a esses bens norte-americanos comprados ap?s 3 de agosto.

O movimento representa o ?ltimo de uma escalada na guerra comercial entre EUA e China, e vem depois de o pa?s asi?tico permitir que o iuan enfraquecesse e rompesse o n?vel chave de 7 por d?lar pela primeira vez em mais de uma d?cada.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na quinta-feira que Pequim n?o cumpriu sua promessa de adquirir grandes volumes de produtos agr?colas dos EUA, prometendo impor novas tarifas em cerca de 300 bilh?es de d?lares em bens chineses e encerrando abruptamente uma tr?gua na guerra comercial sino-americana.

Mais cedo, a emissora de televis?o estatal da China, CCTV, reportou que uma autoridade da Comiss?o de Desenvolvimento e Reforma Nacional da China (NDRC, na sigla em ingl?s) teria dito que as acusa??es de Trump eram 'infundadas'.

A China ? a maior compradora mundial de soja, cultivo de exporta??o de maior valor dos EUA. O governo Trump j? divulgou planos de gastar at? 28 bilh?es de d?lares para compensar agricultores norte-americanos, importante setor de apoio eleitoral a Trump, pela receita perdida devido ?s disputas comerciais.

'As empresas chinesas relacionadas suspenderam compras de produtos agr?colas norte-americanos', disse o minist?rio em um comunicado publicado em seu website logo ap?s a meia-noite em Pequim, j? na ter?a-feira.

A pasta n?o divulgou o valor das importa??es agr?colas provenientes dos EUA que podem estar sujeitas ?s novas tarifas.

O ?rg?o afirmou que espera que os EUA mantenham sua promessa e criem as 'condi??es necess?rias' para coopera??o bilateral.

A China adquiriu 130 mil toneladas de soja, 120 mil toneladas de sorgo, 60 mil toneladas de trigo, 40 mil toneladas de carne su?na e 25 mil toneladas de algod?o dos EUA entre 19 de julho e 2 de agosto, segundo a autoridade do NDRC.

De acordo com a CCTV, o secret?rio-geral do NDRC, Cong Liang, afirmou que a China est? honrando os acordos assinados anteriormente para a importa??o de soja dos EUA, notando que 2,27 milh?es de toneladas da oleaginosa norte-americana foram embarcadas para a China em julho, desde que Trump se reuniu com o presidente chin?s, Xi Jinping, durante a c?pula do G20, ocorrida no final de junho em Osaka, no Jap?o.

Dados semanais divulgados pelos EUA confirmaram em 1? de agosto a primeira nova venda de soja do pa?s para a China desde junho, de 68 mil toneladas da safra que ser? colhida neste outono (do Hemisf?rio Norte). Vendas adicionais at? 1? de agosto poder?o ser registradas no pr?ximo relat?rio governamental de exporta??es, previsto para quinta-feira.

Dois milh?es de toneladas de soja dos EUA com destino ? China ser?o carregadas em agosto, seguidas por outras 300 mil toneladas em setembro, disse Cong.

Entretanto, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em ingl?s) afirmou na segunda-feira que menos de 600 mil toneladas de soja foram inspecionadas para exporta??o ? China na semana finalizada em 1? de agosto, menos que na semana anterior.

Em e-mail em resposta ao comunicado do Minist?rio de Com?rcio chin?s, o Conselho Nacional de Produtores de Porcos dos EUA reiterou a import?ncia de se encerrar a disputa comercial com a China, para que os produtores de su?nos norte-americanos possam voltar a ter um acesso competitivo.

A quantidade de produtos agr?colas dos EUA comprados pela China tem sido um ponto sens?vel na disputa comercial. Outras quest?es incluem a prote??o de propriedade intelectual na China e as exporta??es chinesas de fentanil e subst?ncias relacionadas ao fentanil, que autoridades norte-americanas dizem ser o principal ingrediente de uma droga com a qual mortes por overdose de opioides est?o relacionadas.

(Por Hallie Gu e Tom Daly, com reportagem adicional de Koh Gui Qing em Nova York e Tom Polansek em Chicago)

Escrito por Redação

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