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Conclusão parcial da PF em 2º inquérito é de que Adélio agiu sozinho e sem mandante

Placeholder - loading - Adélio Bispo de Oliveira é escoltado por policiais federais em Juiz de Fora 08/09/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Adélio Bispo de Oliveira é escoltado por policiais federais em Juiz de Fora 08/09/2018 REUTERS/Ricardo Moraes

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Por Ricardo Brito

BRAS?LIA (Reuters) - A Pol?cia Federal concluiu que Ad?lio Bispo de Oliveira, autor confesso do atentado ? faca do ent?o candidato a presidente Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral de 2018, agiu sozinho e sem mandantes para cometer o crime, disse Reuters nesta quinta-feira fonte com conhecimento direto sobre o relat?rio parcial do segundo inqu?rito que investigou o caso.

A conclus?o parcial da PF, que foi encaminhada para a Justi?a Federal em Juiz de Fora (MG), contraria o que Bolsonaro tem dito em entrevistas p?blicas, de que outras pessoas tiveram envolvimento no crime. O presidente sempre se queixou das investiga??es do caso -- no m?s passado, por exemplo, defendeu novas apura??es.

At? o momento, a PF n?o encontrou nada que indique a participa??o de terceiros no crime, segundo a fonte. Ainda est? pendente, de acordo com a fonte, autoriza??o para a quebras de sigilo banc?rio de advogados no caso.

O advogado de Ad?lio Zanone Oliveira Junior disse ? Reuters que concorda com as conclus?es da PF, de que o autor da facada agiu sozinho. Segundo ele, Ad?lio est? em sofrimento mental e vive outra realidade. 'Se existisse alguma coisa, a pol?cia j? teria descoberto', disse.

Em nota, a 3? Vara Federal de Juiz de Fora informou apenas que, formalmente, 'o inqu?rito est? tramitando entre a Pol?cia Federal e o MPF (Minist?rio P?blico Federal)'.

'Com efeito, o Judici?rio n?o tem quaisquer informa??es sobre as apura??es realizadas pela Pol?cia Federal, nada podendo esclarecer a esse respeito', destacou.

O primeiro inqu?rito do caso foi encerrado ainda em 2018 e levou ? den?ncia de Ad?lio. Em maio do ano passado, contudo, a Justi?a Federal concluiu que Ad?lio tem uma doen?a mental e n?o poderia ser punido criminalmente com uma eventual pena de pris?o. Posteriormente a Justi?a determinou que ele fosse internado por tempo indeterminado.

A investiga??o sobre os supostos mandantes continuou sendo feita em outro inqu?rito, com as conclus?es parciais sendo divulgadas agora.

Escrito por Reuters

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