Confiança da construção do Brasil sobe em setembro com melhora das expectativas, diz FGV

S?O PAULO (Reuters) - As expectativas sobre os pr?ximos meses se fortaleceram e a confian?a da constru??o no Brasil voltou a avan?ar em setembro, informou a Funda??o Getulio Vargas (FGV) nesta ter?a-feira.

O ?ndice de Confian?a da Constru??o (ICST) atingiu em setembro 80,3 pontos depois de avan?ar 0,9 ponto na compara??o com agosto, embora o resultado n?o tenha sido suficiente para recuperar a queda de 1,6 ponto vista em agosto.

'As expectativas voltaram a crescer, mas sem conseguir recuperar o patamar pr?-greve dos caminhoneiros. Houve um ajuste para baixo na percep??o relativa ao cen?rio no curto prazo que afetou o setor como um todo', explicou a coordenadora de Projetos da Constru??o da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, em nota.

'No entanto, as empresas de infraestrutura, mais suscet?veis ao ambiente de incerteza atual, foram mais impactadas e ainda n?o mostram sinais de melhora na confian?a', completou ela.

Tanto a avalia??o sobre a situa??o atual quanto as expectativas para os pr?ximos meses mostraram melhora neste m?s.

O ?ndice da Situa??o Atual (ISA-CST) avan?ou 0,7 ponto, para 72,4 pontos, registrando seu maior n?vel desde junho de 2015, impactado principalmente pelo indicador que mede a percep??o sobre a situa??o atual da carteira de contratos.

Por sua vez, o ?ndice de Expectativas (IE-CST) subiu 1,2 ponto, para 88,7 pontos em setembro, embora o resultado tenha sido insuficiente para recuperar a queda sofrida no m?s anterior. O resultado positivo deveu-se a uma perspectiva mais otimista em rela??o a demanda para os pr?ximos tr?s meses.

Na segunda-feira, a FGV informou que a confian?a do consumidor brasileiro diminuiu em setembro pelo segundo m?s seguido devido ? piora das expectativas para os pr?ximos meses, em meio ? frustra??o com a recupera??o lenta do mercado de trabalho.

Em nota separada, a FGV disse ainda que o ?ndice Nacional de Custo da Constru??o?M (INCC-M) desacelerou a alta no m?s a 0,17 por cento, de 0,30 por cento em agosto.

(Por St?fani Inouye)