Crianças deixam de ser adotadas graças à inflexibilidade dos adotantes
De acordo com dados de 2016, mais de 7 mil crianças deixaram de ser adotadas por causa da exigência dos novos pais.
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Os dados mais recentes do Cadastro Nacional de Adoção indicam que, em 2016, 7.158 crianças e adolescentes deixaram de ser adotados por causa da exigência de um perfil específico dos futuros pais.
De acordo com o CNA, no ano passado 38 mil pessoas estavam aptas e interessadas em adotar, mas apenas 1.226 crianças ganharam novos pais.
Em nota, a secretária executiva da Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Estado de Pernambuco (CEJA-PE), Hélia Viegas, salientou que o resultado reflete a pouca flexibilidade dos adotantes, que geralmente optam por crianças brancas e com menos de quatro anos de idade – perfil da minoria das crianças dos abrigos e orfanatos. “Se não mudarem as exigências, a adoção pelo CNA vai demorar bastante”, afirmou Hélia ao CNA.
Segundo o levantamento, São Paulo é o estado onde há mais crianças e também onde há mais pessoas cadastradas para fazer a adoção. O Paraná, no entanto, foi o ganhador em número de crianças efetivamente adotadas.
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Escrito por Redação
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