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Funai não é 'problema' no governo Bolsonaro, diz nova ministra que cuidará de índios

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BRAS?LIA (Reuters) - A futura ministra da Mulher, Fam?lia e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta quinta-feira que a Funda??o Nacional do ?ndio (Funai), ?rg?o que ficar? sob o guarda-chuva da pasta que comandar?, 'n?o ? problema' para o pr?ximo governo, ao mesmo tempo em que declarou que questiona 'algumas' demarca??es de terra ind?genas.

O destino da Funai, que atualmente est? na estrutura do Minist?rio da Justi?a, estava indefinido at? esta quinta na equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

'Gente, Funai n?o ? problema, ?ndio n?o ? problema. Funai n?o ? problema neste governo. O presidente s? estava esperando o melhor lugar para colocar a Funai e n?s entendemos que ? o Minist?rio de Direitos Humanos porque ?ndio ? gente e o ?ndio precisa ser visto de uma forma como um todo. ?ndio n?o ? s? terra, ?ndio tamb?m ? gente', disse ela, na primeira entrevista coletiva ap?s ser anunciada para a nova pasta.

Educadora e advogada de forma??o e ainda pastora evang?lica, Damares atualmente ? assessora parlamentar do senador Magno Malta (PR-ES), que chegou a ser considerado como 'vice dos sonhos' de Bolsonaro, mas foi preterido para integrar o primeiro escal?o do presidente eleito.

A futura titular dos Direitos Humanos disse que Malta est? 'feliz' com a escolha. 'O senador Magno Malta at? este momento ? meu chefe, sabe desse convite, est? feliz e entende que fui convidada por causa do meu trabalho.?

A nova ministra disse acreditar que n?o haver? 'nenhuma' resist?ncia por parte da Funai ? sua escolha ao considerar que tem uma 'hist?ria de luta' com os povos ind?genas que a qualifica para cuidar da funda??o. Citou que h? cerca de 16 anos desenvolve trabalho com crian?as ind?genas, sendo que ela mesma tem uma filha adotiva ind?gena.

Questionada sobre a fala de Bolsonaro de que n?o far? nenhuma demarca??o de terra ind?gena, Damares preferiu contemporizar. Disse que vai ter que 'conversar muito' sobre o assunto e afirmou que acredita que o presidente eleito tinha informa??es 'muito importantes' e 'embasamento' para ter feito tal manifesta??o.

'Questiono eu particularmente algumas ?reas ind?genas, eu questiono, mas isso ? um assunto que vamos falar muito e vamos discutir', emendou ela, ao completar que uma decis?o sobre essa n?o ser? t?o somente da pasta dos Direitos Humanos, mas envolver? outros minist?rios.

A futura ministra comentou ainda sobre a Proposta de Emenda ? Constitui??o que deixa para o Congresso a tarefa exclusiva da demarca??o de terras ind?genas, a PEC 215. Ela disse que a proposta est? tendo oposi??o e que ? preciso conversar muito com o Congresso sobre o assunto.

'A demarca??o de ?rea ? um tema delicado, pol?mico, mas n?s n?o vamos falar nesse tema agora, n?o vamos resolver essa quest?o agora, porque esse novo governo vem com novas propostas e, dizendo, esses minist?rios v?o trabalhar interagindo', disse.

'N?s vamos ouvir o Minist?rio da Justi?a sobre a demarca??o, vamos ouvir o Minist?rio da Sa?de, o da Cidadania, Desenvolvimento Social, a quest?o da demarca??o ? muito mais que terra. N?s precisamos entender que o mais precioso bem que est? em ?rea ind?gena ? o ?ndio. E o ?ndio vai ser visto dessa forma. ?ndio n?o ? s? terra. ?ndio ? gente, ? ser humano', completou.

PAZ

Sem dar detalhes, Damares admitiu na entrevista que a pauta LGBT ? 'muito complicada', mas disse ter uma rela??o 'muito boa' com o movimento.

'Eu tenho entendido que d? para a gente ter um governo de paz entre o movimento conservador, o movimento LGBT e os demais movimentos, e ? a isso que a gente se prop?e. Vamos sentar com todos os movimentos LGBT, com toda a sua representatividade', disse.

A nova ministra afirmou que atualmente alguns segmentos n?o foram alcan?ados pelas pol?ticas de direitos humanos. Ela disse que a inf?ncia ser? prioridade e que o direito ? vida ? o primeiro a ser protegido, referindo-se ?s crian?as e outros segmentos sociais.

Damares destacou que vai lutar pela equipara??o salarial entre homens e mulheres e que, se depender dela, vai at? para porta da empresa batalhar por essa igualdade.

'Nenhum homem vai ganhar mais do que uma mulher nesta na??o', disse ela, num assunto que chegou a ser um calcanhar de aquiles para Bolsonaro durante a campanha.

(Reportagem de Ricardo Brito)

Escrito por Redação

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