PF investigará Guedes por fraude em gestão de fundo; defesa reafirma lisura de operações
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BRAS?LIA (Reuters) - A Pol?cia Federal abriu inqu?rito para investigar o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, por supostas fraudes na gest?o de um fundo de investimento que contou com aportes de fundos de pens?o de empresas estatais.
Em nota, a defesa do futuro ministro reiterou nesta sexta-feira a legalidade das opera??es e contestou o relat?rio da Superintend?ncia Nacional de Previd?ncia Complementar (Previc) que tem servido de base para as apura??es.
A investida da PF vem a reboque de pedido do Minist?rio P?blico Federal (MPF) em Bras?lia, que em outubro j? tinha aberto um procedimento preliminar acerca do mesmo caso. [nL2N1WQ2BQ]
Conduzida pela for?a-tarefa da opera??o Greenfield, a apura??o do MPF foi baseada em documentos da Previc que v?m sendo rebatidos por Guedes e foi novamente criticado por sua defesa nesta sexta-feira.
'A defesa de Paulo Guedes reafirma a lisura de todas as opera??es do fundo que, diga-se de passagem, deu lucro aos cotistas, incluindo os fundos de pens?o', disseram em nota os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso.
'Espera tamb?m que a investiga??o - agora corretamente conduzida no ?mbito da Pol?cia Federal - apure as incoer?ncias do relat?rio irregular produzido na Previc.'
O documento da Previc apontou 'relevantes ind?cios de que, entre os meses de fevereiro de 2009 e junho de 2013, diretores/gestores dos fundos de pens?o Funcef, Petros, Previ, Postalis (todas alvos da Opera??o Greenfield), Infaprev, Banesprev e Fipecq e da sociedade por a??es BNDESPar possam ter se consorciado com o empres?rio Paulo Roberto Nunes Guedes (...), controlador do Grupo HSM Brasil, a fim de cometerem crimes de gest?o fraudulenta ou temer?ria de institui??es financeiras equiparadas e emiss?o e negocia??o de t?tulos mobili?rios sem lastros ou garantias, relacionados a investimentos no FIP BR Educacional.'
? ?poca, a HSM afirmou que Guedes 'jamais foi s?cio e controlador da HSM, informa??o equivocada que poderia ter sido apurada em mera consulta ? Junta Comercial'. Tamb?m apontou que o futuro ministro n?o exerce qualquer cargo ou fun??o na empresa desde 22 de outubro de 2014, data em que se desligou do conselho.
A Previ, por sua vez, assinalou em outubro que 'no caso espec?fico do FIP BR Educacional a Previ obteve retorno nominal de 116,99 por cento e um retorno acima da meta atuarial em 49,85 por cento'. Disse ainda que ap?s encerramento do FIP, 'foi realizada uma avalia??o do investimento pela auditoria interna da Previ, que validou a conformidade das opera??es'.
(Por Marcela Ayres)
Escrito por Redação
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