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Dívida pública federal cai 1,55% em março marcado por emissões menores e fuga de estrangeiros

Placeholder - loading - 15/10/2010. REUTERS/Bruno Domingos
15/10/2010. REUTERS/Bruno Domingos

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - A d?vida p?blica federal do Brasil caiu 1,55% em mar?o sobre fevereiro, a 4,215 trilh?es de reais, num m?s marcado por perda de refer?ncia de pre?os de negocia??o, falta de liquidez e um forte fluxo vendedor de t?tulos p?blicos, especialmente de fundos de investimento e de estrangeiros, disse o Tesouro Nacional nesta ter?a-feira.

Dado o cen?rio de volatilidade por conta da crise com a pandemia de coronav?rus, o Tesouro optou por emitir volumes 'consideravelmente menores', buscando evitar a adi??o de risco aos mercados, conforme assinalou em nota ? imprensa.

'A flexibilidade nas emiss?es ? poss?vel devido ao colch?o de liquidez da d?vida p?blica, o qual atualmente se encontra em n?veis superiores a 6 meses de vencimentos', afirmou.

O Tesouro cancelou leil?es dos dias 12 e 19 de mar?o e realizou leil?es extraordin?rios entre os dias 12 e 25 do mesmo m?s, em atua??o conjunta com o Banco Central. As taxas m?dias dos leil?es no per?odo refletiram, segundo o Tesouro, o aumento de inclina??o da curva de juros futuros no per?odo para n?veis 'historicamente elevados', na esteira da desvaloriza??o cambial e pelo sentimento de avers?o ao risco em n?vel global.

Essas a??es extraordin?rias do Tesouro tiveram como consequ?ncia a recompra de 35,56 bilh?es de reais e venda de 2,47 bilh?es de reais em t?tulos p?blicos, concentrados em vencimentos de m?dio e de longo prazo, prefixados e indexados ? infla??o.

S? a d?vida mobili?ria interna caiu 2,28% no per?odo, a 4,007 trilh?es de reais, por conta de resgate l?quido de 121,88 bilh?es de reais e apropria??o positiva de juros de 28,43 bilh?es de reais. O total de emiss?es, no valor de 21,58 bilh?es de reais, foi o menor desde maio de 2010.

J? a d?vida externa subiu 15,03% na mesma base de compara??o, afetada pela oscila??o do d?lar frente ao real, chegando a 208,29 bilh?es de reais.

No m?s, a participa??o de estrangeiros na d?vida interna caiu a 9,82%, frente a 10,93% em fevereiro, ap?s uma redu??o de 54,59 bilh?es de reais no estoque. Com isso, chegou ao seu menor n?vel desde fevereiro de 2010, quando ficou em 9,81%.

Em rela??o ? abril, o Tesouro destacou que a percep??o de risco de emergentes voltou a se deteriorar, com o CDS Brasil de 5 anos subindo 35,7%, a 374 pontos, piora superior ? observada para o M?xico, Col?mbia e Peru.

'Nos juros locais, a curva manteve o ganho de inclina??o, com os vencimentos mais curtos bem ancorados pela pol?tica monet?ria e os mais longos reagindo ? alta do d?lar, assim como a incertezas nos mercados dom?stico e internacional', disse.

Em abril, o Tesouro realizou somente um leil?o de t?tulos prefixados longos (NTN-F), com lotes pequenos e que foram integralmente vendidos. Na nota, o Tesouro destacou que, em per?odos de volatilidade alta, as taxas de juros de prazos mais longos tendem a subir, raz?o pela qual opta por reduzir as ofertas e aguardar a estabiliza??o do mercado, para evitar um aumento no custo de financiamento da d?vida.

O Tesouro afirmou ainda que segue acompanhando a evolu??o dos indicadores de mercado, podendo atuar sempre que observar disfuncionalidades nos neg?cios, mitigando efeitos adversos sobre o mercado de t?tulos p?blicos e de outros mercados correlatos.

O Tesouro tamb?m disse que ir? publicar seu novo Plano Anual de Financiamento (PAF) e um novo cronograma de leil?es 't?o logo as incertezas nos mercados diminuam, permitindo a realiza??o de proje??es em horizontes mais longos'.

PONDERA??O POL?MICA

Ap?s nota t?cnica do Tesouro ter alertado, mais cedo neste m?s, que o projeto para aux?lio a Estados e munic?pios aprovado pela C?mara dos Deputados pressionava o endividamento da Uni?o sem qualquer previsibilidade num momento em que o Tesouro j? enfrentava dificuldades para colocar t?tulos longos no mercado, o Tesouro ponderou nesta ter?a que aqueles eram argumentos verdadeiros do ponto de vista conceitual, mas que n?o refletem a situa??o dos mercados, tampouco a vis?o atual dos investidores.

'No caso extremo e hipot?tico no qual a demanda por t?tulos p?blicos iria a zero, o colch?o de liquidez da d?vida p?blica seria acionado, com recursos suficientes para 6 meses de vencimentos', disse o Tesouro.

Escrito por Reuters

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