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Economia de R$1 tri com Previdência praticamente encerra fase de contenção, diz Guedes

Placeholder - loading - O ministro da Economia, Paulo Guedes. 22/05/2019. REUTERS/Adriano Machado
O ministro da Economia, Paulo Guedes. 22/05/2019. REUTERS/Adriano Machado

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - O governo ir? lan?ar est?mulos de curto prazo para revigorar a economia ap?s a aprova??o da reforma da Previd?ncia, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, indicando ainda que a economia m?nima de 1 trilh?o de reais com a investida dar? fim a uma fase de arrocho.

'Previd?ncia ? s? o come?o', afirmou o ministro em sua fala inicial na Comiss?o de Finan?as e Tributa??o da C?mara dos Deputados, nesta ter?a-feira. 'N?s temos insistido em manter o 1 trilh?o porque esse n?mero nos permite praticamente encerrar a fase de conten??o', acrescentou ele.

Aos parlamentares, Guedes refor?ou que o pa?s enfrenta as consequ?ncias de uma extrema falta de controle dos gastos p?blicos. Ele avaliou ainda que isso est? aprisionando o Brasil num quadro de desemprego em massa e baixo crescimento econ?mico.

'Brasil ? uma baleia ferida que foi arpoada v?rias vezes, foi sangrando, sangrando e parou de se mover', disse Guedes. 'Precisamos retirar os arp?es.'

Sobre as medidas de est?mulo de curto prazo, Guedes citou a libera??o de recursos do PIS/Pasep e o projeto de lei para o chamado Plano Mansueto, para socorro aos Estados, que foi enviado nesta ter?a-feira ao Congresso pelo Planalto.

Ao contr?rio do que disse na semana passada, Guedes n?o mencionou desta vez eventual saque das contas ativas e inativas do FGTS no card?pio de medidas para dar algum ?mpeto ? atividade econ?mica.

O ministro ressaltou n?o ser poss?vel lan?ar esses est?mulos sem que os fundamentos econ?micos sejam corrigidos. Depois da reforma previdenci?ria, o governo quer ainda enviar ao Congresso o projeto para lan?ar o regime de capitaliza??o --ou poupan?a garantida, como disse o ministro--, al?m de ver uma reforma tribut?ria tramitando pela C?mara dos Deputados e o avan?o do pacto federativo pelo Senado. 'Minha melhor informa??o me sugere ser esse o caminho', afirmou Guedes, ap?s ser convocado ao colegiado para explicar os impactos econ?micos e financeiros da reforma da Previd?ncia.

Sobre a capitaliza??o, o ministro ponderou que o Congresso ter? liberdade para optar por um regime para os jovens com encargos trabalhistas pagos pelas empresas, mas opinou que esse pagamento sobre a folha ? nocivo para a gera??o de empregos.

Ele tamb?m indicou que alguns n?meros sobre o custo de transi??o para a capitaliza??o s?o superestimados porque pressup?em a entrada de todos os trabalhadores no novo regime, sendo que o governo quer que ele seja ofertado 's? para jovens no seu primeiro emprego'.

'S?o 200 mil, 300 mil jovens, custo de transic?o ? muito mais baixo', afirmou.

Se o pa?s n?o estivesse discutindo hoje a proposta que muda as regras para o acesso ? aposentadoria, estaria engolfado numa 'crise enorme', e o d?lar poderia estar disparando, disse Guedes.

Vencida essa etapa, h? agenda construtiva pela frente, prosseguiu o ministro, afirmando que o governo ir? ent?o se debru?ar sobre a quest?o dos privil?gios tribut?rios, como dedu??es ao Imposto de Renda concedidas para fam?lias que t?m recursos e isen??es para escolas e hospitais que tamb?m atendem popula??o mais rica.

De acordo com o ministro, o governo tamb?m quer com a reforma tribut?ria acabar com os impostos indiretos e instituir um imposto ?nico federal com base no IVA (Imposto sobre o Valor Agregado).

BRASKEM

Ap?s a Odebrecht e a fabricante de produtos qu?micos LyondellBasell Industries terem anunciado que encerraram sem sucesso as negocia??es relacionadas ? venda do controle da petroqu?mica Braskem para o grupo europeu, Guedes avaliou que o pa?s ? hoje visto como territ?rio hostil a neg?cios.

'O mundo olha para n?s um pouco como oitava economia (global), mas 109? ambiente de neg?cios', disse ele, pontuando que o governo de Jair Bolsonaro quer, em quatro anos, que o Brasil entre no grupo dos 50 melhores colocados nesse ranking.

Escrito por Redação

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