Economia cresce 0,57% em julho e tem 2º mês seguido de alta, aponta índice do BC
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BRAS?LIA (Reuters) - A economia brasileira cresceu em julho pelo segundo m?s seguido, mas ainda dentro de um quadro de lenta recupera??o econ?mica, com a confian?a dos agentes cada vez mais afetada pelas incertezas eleitorais.
O ?ndice de Atividade Econ?mica do Banco Central (IBC-Br), esp?cie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado nesta segunda-feira, avan?ou 0,57 por cento em julho na compara??o com junho, segundo dado dessazonalizado.
Em junho, o crescimento foi de 3,42 por cento, revisou o BC, ap?s ter divulgado uma leitura de 3,29 por cento para o m?s. O forte desempenho reverteu todas as perdas sofridas em maio por conta da greve dos caminhoneiros.
Na compara??o com julho de 2017, o IBC-Br subiu 2,56 por cento e no acumulado em 12 meses teve alta de 1,46 por cento, segundo o BC, nos dois casos em dados observados.
O m?s de julho foi marcado por indicadores mistos, refletindo a inconst?ncia da retomada da atividade, cada vez mais pressionada por temores pol?ticos e econ?micos com o desfecho das elei??es.
De um lado, o setor de servi?os encolheu 2,2 por cento em julho sobre junho, no resultado mais fraco para o m?s desde 2011 e bem pior do que o esperado.
No mesmo caminho, as vendas no varejo ca?ram 0,5 por cento, na leitura mais fraca para o m?s em dois anos.
Apesar de tamb?m ter ficado no vermelho, com recuo de 0,2 por cento na mesma base de compara??o, a produ??o industrial veio melhor que a estimativa.
Para o ano, a proje??o mais recentes de economistas ouvidos pela pesquisa Focus, feita semanalmente pelo BC, ? de que o PIB aumentar? 1,36 por cento, estimativa que foi revisada para baixo pela quarta semana seguida. Oficialmente, o governo estima alta de 1,6 por cento, ap?s ter iniciado o ano prevendo expans?o de 3 por cento na atividade.
No primeiro trimestre, o PIB teve alta de apenas 0,1 por cento, acelerando o ritmo a uma alta de 0,2 por cento entre abril e junho, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE).
(Por Marcela Ayres)
Escrito por Redação
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