Em postagens, presidente do MDB faz alertas sobre conversas de Bolsonaro com bancadas temáticas

BRAS?LIA (Reuters) - O presidente do MDB, senador Romero Juc? (RR), fez uma s?rie de alertas por meio de postagens no Twitter nesta quarta-feira sobre a decis?o do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de estar conversando com bancadas tem?ticas sobre as ideias e propostas do pr?ximo governo.

Inicialmente, Juc? disse que 'n?o tem como avaliar' essa forma de atua??o pol?tica do pr?ximo governo.

'? uma forma de conversa que n?o podemos pr?-julgar. Sabemos que as bancadas tem?ticas s?o importantes no Congresso e o que une as bancadas s?o os temas que elas representam', afirmou.

Na sequ?ncia, entretanto, o presidente do MDB lembrou que dirigentes dessas bancadas n?o t?m garantida a presen?a formal em uma s?rie de estruturas do Congresso.

'No entanto, os dirigentes das bancadas tem?ticas n?o sentam na mesa da presid?ncia da C?mara, numa reuni?o de l?deres, n?o discutem as pautas, as urg?ncias e os encaminhamentos das quest?es', destacou.

'O l?der partid?rio sempre ter? um papel importante na parte formal da condu??o da vota??o da C?mara', concluiu Juc?.

O senador, um dos parlamentares mais influentes do Congresso que n?o se reelegeu em outubro, n?o foi convidado para o encontro na v?spera da bancada do MDB da C?mara com Bolsonaro no gabinete de transi??o.

SUCESS?O NO SENADO

O presidente do MDB disse tamb?m no Twitter que a bancada emedebista no Senado indicar? um nome para a presid?ncia da Casa somente no final de janeiro.

'N?o h? candidatura ainda. O MDB tem excelentes nomes que pode indicar, como o presidente Renan Calheiros, os senadores Simone Tebet, FBC (Fernando Bezerra Coelho) e Eduardo Braga', citou.

Juc? ressaltou que o MDB tem a maior bancada. 'A indica??o da maior bancada n?o ? por acordo t?cito mas est? previsto no regimento interno do Senado', disse.

O senador eleito Fl?vio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente eleito, j? se pronunciou publicamente contra a escolha de Renan para a presid?ncia do Senado novamente.

(Reportagem de Ricardo Brito)