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Em reunião com aliados, Alckmin decide mudar estratégia e fará ataques ao PT

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Por Ricardo Brito

BRAS?LIA (Reuters) - O candidato do PSDB ? Presid?ncia, Geraldo Alckmin, decidiu mudar sua estrat?gia de comunica??o e vai fazer ataques mais fortes sobre o risco de uma vit?ria na corrida ao Pal?cio do Planalto do presidenci?vel do PT, Fernando Haddad, para o pa?s, segundo um dos presentes ao encontro organizado pelo tucano em S?o Paulo com dirigentes de partidos da coliga??o.

O presidente do PPS, Roberto Freire, disse ? Reuters que a campanha de Alckmin vai ter uma preocupa??o de demonstrar n?o apenas os riscos para o Brasil da elei??o do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, mas tamb?m do eventual retorno do PT ao governo federal. Ataques a Bolsonaro tamb?m ser?o retomados, disse.

Freire disse que o tucano procurou passar seguran?a em rela??o ao momento atual da campanha e afirmou que vai incorporar essas mudan?as sugeridas na campanha, com o intuito de demonstrar que ? ruim para o pa?s uma vit?ria petista.

J? na noite desta ter?a, o programa eleitoral de Alckmin centrou baterias no PT e em Bolsonaro. Logo no in?cio uma apresentadora afirmou que entre as escolhas do eleitorado est? 'aquela turma de vermelho' da ex-presidente Dilma Rousseff, que levou o Brasil a sua maior crise, e a turma do 'preconceito' e da intoler?ncia e de um deputado 'inexperiente' e 'despreparado', numa refer?ncia a Bolsonaro.

A apresentadora diz, ent?o, que essas duas turmas podem levar o Brasil a somente um lugar 'o fundo do po?o'.

Na v?spera, em entrevista coletiva, o presidenci?vel tucano chegou a dizer que a ida de Bolsonaro ao segundo turno ? o passaporte para a volta do PT ao poder. Alckmin tamb?m procurou apresentar semelhan?as entre os dois advers?rios.

Mais cedo, alidados de Alckmin disseram ? Reuters que eram necess?rias mudan?as r?pidas na comunica??o do tucano com o eleitor a fim de tentar uma rea??o disputa ao Planalto. [nL2N1W40V3]

O tucano tem aparecido nas sondagens de primeiro turno longe de Bolsonaro e perdendo terreno em rela??o a Haddad, mesmo dispondo do maior arco de alian?as partid?rias, o que lhe garante maci?a presen?a no hor?rio eleitoral e nas inser??es veiculadas no r?dio e na TV.

TEM TEMPO

Segundo o presidente do PPS, a avalia??o geral dos presentes ao encontro ? que a campanha de Alckmin foi prejudicada pelo atentado ? faca contra Bolsonaro ocorrido no ?ltimo dia 6.

No in?cio da campanha na TV, disse Freire, o candidato do PSL come?ou a ter uma perda de apoio, mas ap?s ser esfaqueado conseguiu paralisar essa perda inicial e posteriormente ainda ganhar pontos nas pesquisas de inten??o de voto --atualmente ele lidera com folga as sondagens para o primeiro turno.

O presidente do PPS disse que o atentado a Bolsonaro fez com que todas as campanhas passassem por uma paralisia de suas estrat?gias e houve ainda o que chamou de 'pantomina' do PT na substitui??o da candidatura do ex-presidente Luiz In?cio Lula da Silva, barrado pela Lei da Ficha Limpa, por Fernando Haddad.

Apesar do cen?rio desfavor?vel, Freire afirmou que a avalia??o do encontro ? que ainda h? tempo para Alckmin chegar ao segundo turno.

'Tudo isso tem que ser relativizado, ainda faltam dias decisivos. O eleitorado ainda n?o definiu ou consolidou os votos', disse.

Assim como Alckmin em entrevista coletiva na v?spera, Freire citou o fato de que, a essa altura da campanha de 2014, Marina aparecia em pesquisas em segundo lugar, mas ficou fora do segundo turno, sendo ultrapassada pelo tucano A?cio Neves, que concorreu contra a petista Dilma Rousseff.

'N?o se pode dizer que em 18 de setembro de 2018 a elei??o esteja decidida', disse o dirigente do PPS, ao ressalvar tamb?m que ningu?m est? querendo dizer que o quadro atual n?o se pode consolidar.

Escrito por Redação

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