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Bolsonaro se reúne com Bebianno, mas Planalto não informa situação de ministro

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Por Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito

BRAS?LIA (Reuters) - Depois de tr?s dias de crise, o ministro da Secretaria-Geral da Presid?ncia da Rep?blica, Gustavo Bebianno, foi informado pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, nesta sexta-feira que segue no cargo, disse ? Reuters uma fonte pr?xima a Bebianno.

A decis?o teria sido tomada pelo presidente Jair Bolsonaro depois de v?rias conversas com seus auxiliares, especialmente os militares, que advogaram pela perman?ncia do ministro. Menos por uma defesa autom?tica do ministro e mais para que o governo n?o passasse a imagem de que os filhos do presidente --especialmente Carlos, o piv? da crise-- teriam tal influ?ncia sobre o governo.

No final da tarde, no entanto, Bebianno se reuniu com Bolsonaro, segundo a mesma fonte e uma outra, que n?o deram detalhes se havia alguma mudan?a sobre a situa??o do ministro. O Planalto n?o deu informa??es sobre o status de Bebianno.

Na primeira parte do encontro, segundo as fontes, participaram tamb?m Onyx e o ministro do Gabinete de Seguran?a Institucional (GSI), Augusto Heleno. No final, ficaram apenas o presidente e Bebianno.

Envolvido em den?ncias de que seu partido usou candidatos laranja a deputado para acessar recursos p?blicos de financiamento de campanha, Bebianno entrou em um processo de fritura no governo no in?cio desta semana, capitaneado por Carlos, mas endossado pelo pai.

Em entrevista ao Globo, na ter?a-feira, para mostrar que n?o havia crise no governo por conta das den?ncias, Bebianno afirmou que havia conversado tr?s vezes com Bolsonaro. No dia seguinte, Carlos usou sua conta no Twitter para negar as conversas e chamou Bebianno de mentiroso.

Em seguida, Carlos colocou um ?udio do pai falando a Bebianno: ?Gustavo, est? complicado eu conversar ainda, ent?o n?o vou falar com ningu?m a n?o ser o estritamente essencial. E estou em fase final aqui de exames para poss?vel baixa hoje, t? ok? Boa sorte a?.?

O pr?prio presidente retuitou as mensagens de Carlos no in?cio da noite e, em entrevista ao jornal da Record, afirmou que Bebianno teria que se explicar e poderia deixar o governo.

Mesmo tendo passado o recado de que Bebianno ficaria, o presidente at? agora n?o recebeu seu ministro, que durante a campanha eleitoral foi um de seus homens mais pr?ximos.

Bebianno esperou para falar com Bolsonaro durante toda a quarta e a quinta-feira, mas n?o foi chamado. Na madrugada de quinta, angustiado, o ministro trocou mensagens com o vice-presidente, Hamilton Mour?o, a quem disse estar 'magoado' com a situa??o.

Na quinta-feira, o ministro disse a um parlamentar da base aliada se sentir injusti?ado. Segundo essa fonte, que preferiu falar sob anonimato, o ministro estava convicto de que n?o tinha motivos para deixar o cargo, uma vez que, a seu ju?zo, n?o haveria o que responder por recursos usados por candidatos a deputado nos Estados na ?poca em que cuidava exclusivamente, como presidente do partido, da campanha do presidente.

Na noite de quinta, o ministro divulgou uma nota para refor?ar sua posi??o.

'Assumi interinamente a presid?ncia da Executiva Nacional do PSL de 5/2/2018 a 29/10/2018, para cuidar da candidatura do presidente Jair Bolsonaro', disse Bebianno na nota.

'Meu trabalho foi executado com total transpar?ncia e lisura. As contas da chapa do ent?o candidato Jair Bolsonaro, que estavam sob minha responsabilidade, foram aprovadas e elogiadas pelos ministros do TSE', acrescentou.

Bebianno disse ainda que as candidaturas sob suspeita --a da postulante a deputada federal Maria de Lourdes Paix?o e a pretendente a um cargo de deputada estadual ?rika Siqueira Campos, ambas por Pernambuco-- receberam recursos por determina??o e responsabilidade do diret?rio do PSL naquele Estado. Ambas receberam recursos significativos, mas tiveram vota??o inexpressiva.

'NADA A VER'

O l?der do PSL na C?mara, Delegado Waldir (GO), disse ter falado com o ministro tamb?m na quinta. Bebianno disse-lhe considerar que estava fazendo um grande trabalho como ministro e estava disposto a ficar, embora a decis?o fosse do presidente.

Questionado sobre um eventual impacto da crise envolvendo Bebianno na discuss?o da reforma da Previd?ncia, o l?der do PSL afirmou que n?o haver? nenhum. 'N?o tem nada a ver, isso foi um embate do Carlos com o Bebianno', disse. 'J? est? superado', completou ele, ao comentar informa??es de que o ministro iria permanecer no cargo.

Na v?spera, o presidente da C?mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), alertou para o risco de o caso contaminar as discuss?es sobre a reforma da Previd?ncia.

Os militares do governo tamb?m entraram em campo para tentar amenizar a crise. Porta-voz do grupo, o vice-presidente, em entrevista ? Reuters, afirmou que agora, recuperado, Bolsonaro precisaria dar um 'ordem unida na rapaziada' --ou seja, nos tr?s filhos, Fl?vio, Eduardo e Carlos.

'O que ocorre ? que compete ao presidente chamar os filhos e dizer: ?olha, fulano atua no Senado, sicrano na C?mara dos Deputados e o outro na C?mara de Vereadores. Fa?am l? esse trabalho de apoio ?s ideias do governo?', disse o vice-presidente, ecoando a posi??o dos ministros militares.

At? o meio da tarde, o Pal?cio do Planalto n?o havia se pronunciado oficialmente sobre a situa??o do ministro.

Escrito por Redação

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