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Empréstimo para apoiar elétricas envolverá até R$12 bi, dizem fontes

Placeholder - loading - Rede de distribuição de energia em Itu (SP)  27/10/2014 REUTERS/Nacho Doce
Rede de distribuição de energia em Itu (SP) 27/10/2014 REUTERS/Nacho Doce

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Por Rodrigo Viga Gaier e Luciano Costa

RIO DE JANEIRO/S?O PAULO (Reuters) - Uma opera??o em avalia??o no governo para apoiar distribuidoras de energia devido aos impactos da pandemia de coronav?rus sobre o setor dever? envolver empr?stimos de at? 12 bilh?es de reais ?s el?tricas, segundo as estimativas atuais, disseram ? Reuters tr?s fontes com conhecimento do assunto.

As concession?rias de distribui??o t?m pleiteado um pacote de ajuda estatal devido ? forte queda do consumo e ao aumento da inadimpl?ncia dos consumidores, associados a medidas de isolamento adotadas no pa?s para combater o v?rus e ? queda de renda da popula??o.

Executivos de el?tricas apontaram c?lculos segundo os quais precisariam de entre 15 bilh?es e 17 bilh?es de reais para enfrentar as turbul?ncias causadas pelo v?rus sem deixar de cumprir compromissos com outros elos da cadeia do segmento, como geradores e transmissoras.

O governo tem mantido conversas sobre os financiamentos ao setor com bancos incluindo os estatais BNDES, BB e Caixa, al?m de privados como Ita? e Bradesco, mas ainda n?o informou o valor previsto para as opera??es.

'O tamanho do cheque deve ficar em cerca de 12 bilh?es de reais. Falou-se em mais, e em menos, mas tem que calibrar bem... tem que ser a dose certa', disse uma das fontes, do setor banc?rio, que falou sob a condi??o de anonimato porque as conversas ocorrem sob sigilo.

'O teto ? 12 bilh?es' e tamb?m dever? haver limita??o sobre quanto desse valor poder? ser direcionado a cada empresa, disse uma segunda fonte, que tamb?m falou sob anonimato.

Os financiamentos dever?o ser amortizados em cerca de 60 meses, com pagamentos at? o final de 2025, segundo as fontes.

Procurado, o Minist?rio de Minas e Energia n?o respondeu de imediato a quest?es sobre as medidas em avalia??o para o setor el?trico ou o valor estimado do empr?stimo em negocia??o. O BNDES disse que n?o iria comentar.

Entre os principais investidores do setor de distribui??o de energia do Brasil est?o a chinesa State Grid, dona da CPFL, a italiana Enel e a espanhola Iberdrola, por meio da Neoenergia, al?m de empresas locais como Energisa e Equatorial e a estatal mineira Cemig.

O impacto estimado da Covid-19 sobre as concession?rias de distribui??o do pa?s desde 18 de mar?o foi de 4,6 bilh?es de reais, sendo 3,5 bilh?es devido ao aumento da inadimpl?ncia, segundo boletim da pasta de Energia publicado nesta semana.

DETALHES

O valor do empr?stimo difere do calculado pelas distribuidoras porque leva em considera??o custos que as empresas deixar?o de ter devido ? crise, acrescentou a segunda fonte, citando como exemplo menores gastos com a compra de energia termel?trica, uma vez que a baixa demanda reduz a necessidade de acionar essas usinas.

O governo j? publicou em abril uma medida provis?ria que autoriza a realiza??o das opera??es de empr?stimo e o posterior repasse do custo de amortiza??o ?s tarifas de energia no futuro, por meio de encargos.

Os financiamentos dever?o ser tomados por meio da C?mara de Comercializa??o de Energia El?trica (CCEE) para n?o aumentar o n?vel de endividamento das distribuidoras e n?o pressionar o balan?o das empresas e nem suas obriga??es com credores, os chamados 'covenants'.

Mas apenas cerca de metade dos empr?stimos dever? ter os juros pagos posteriormente pelos consumidores, enquanto o restante dever? ser bancado pelas pr?prias distribuidoras, sem repasse ?s tarifas afirmou a fonte.

Um decreto que ser? publicado pelo governo em breve para estruturar a opera??o dever? permitir que as distribuidoras ofere?am at? 15% de sua parcela das receitas com tarifas, a chamada parcela B, como garantia para suas partes dos empr?stimos, ainda segundo a fonte.

A avalia??o do governo ? de que, embora n?o exima as distribuidoras de custos, o formato dever? possibilitar ?s el?tricas captar recursos com juros bem mais baixos do que em opera??es fechadas individualmente por elas, e ainda sem comprometer seus n?veis de endividamento e covenants.

(Por Luciano Costa e Rodrigo Viga Gaier)

Escrito por Reuters

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