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ENTREVISTA-Armas do BC e do Tesouro são limitadas para enfrentar crise política, diz Loyola

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Por Patr?cia Duarte

S?O PAULO, 7 Jun (Reuters) - S?o limitados os instrumentos que o Banco Central e o Tesouro Nacional t?m para enfrentar a atual crise nos mercados financeiros dom?sticos, causada por temores dos investidores com a cena pol?tica brasileira, e ainda ? cedo para saber at? onde ela vai.

A avalia??o ? de Gustavo Loyola, que presidiu o Banco Central por duas ocasi?es nos anos 1990 e para quem a situa??o fiscal do Brasil tamb?m pesa neste cen?rio.

As armas do BC e do Tesouro, numa quest?o pol?tica, s?o limitadas , afirmou ele ? Reuters nesta quinta-feira.

Os DIs e o d?lar disparam nas ?ltimas semanas, sendo que nesta sess?o a moeda j? bateu o patamar de 3,95 reais, o maior intradia desde fevereiro de 2016. O Ibovespa derretia cerca de 6 por cento neste preg?o.

O mercado dom?stico piorou ap?s a greve dos caminhoneiros elevar as preocupa??es com a deteriora??o do quadro fiscal do Brasil, com a redu??o do pre?o do diesel gerando impacto bilion?rio sobre as contas do governo.

Al?m disso, pesquisas eleitorais t?m mostrado dificuldade para ganhar tra??o na corrida presidencial dos candidatos que o mercado considera como mais comprometidos com ajustes fiscais.

Temos um quadro (pol?tico) que foge dos padr?es, com opini?es populistas , afirmou Loyola, referindo-se aos pr?-candidatos ? Presid?ncia Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT), que t?m aparecido como preferidos do eleitorado em pesquisas de opini?o.

O ex-presidente do BC evita falar em exagero dos mercados nestes dias, mas acredita que est? havendo especula??o, e que o BC e o Tesouro t?m atuado de maneira adequada, buscando dar liquidez neste momento via leil?es de swaps cambiais --equivalentes ? venda futura de d?lares-- e t?tulos do governo.

Mas aponta que n?o se pode mexer nas reservas internacionais do pa?s, hoje por volta de 380 bilh?es de d?lares, com venda de d?lares ? vista.

E tamb?m n?o concorda com avalia??es, levianas at? , de que parte dessa turbul?ncia foi provocada pelo BC quando mudou sua pol?tica monet?ria no m?s passado ao decidir manter a Selic em 6,50 por cento, mesmo com todas as sinaliza??es de que iria reduzi-la novamente diante da infla??o ainda fraca.

A culpa vem do campo pol?tico, com o Congresso e o Planalto , disse ele. O BC tem de dar liquidez e observar o efeito dessa deprecia??o (do real). Se necess?rio, sobe os juros e, eventualmente, pode ser mais expl?cito sobre sua pol?tica monet?ria, acrescentou.

Na v?spera, o diretor de Pol?tica Monet?ria do BC, Reinaldo Le Grazie, refor?ou que a autoridade n?o vai reagir ao c?mbio, mas sim aos seus efeitos secund?rios.

O mercado vive uma verdadeira queda-de-bra?o com o BC, com os DIs j? precificando alta da Selic neste m?s, ignorando o cen?rio inflacion?rio e a atividade econ?mica fraca.

Na verdade, o Brasil n?o avan?ou quase nada (no campo fiscal) e, no que avan?amos, houve recuo , afirmou Loyola, referindo-se ? greve dos caminhoneiros que custou ao governo 13,5 bilh?es de reais at? o final deste ano entre subs?dios e ren?ncias tribut?rias.

Escrito por Redação

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