ENTREVISTA-CEO da Petrobras diz que ainda prevê alta na produção apesar de revisão da meta
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Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produ??o de petr?leo e g?s da Petrobras ainda poder? crescer neste ano ante 2018, apesar de ajuste na meta anunciado nesta sexta-feira, afirmou ? Reuters o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, nos bastidores de um evento no Rio de Janeiro.
Na revis?o, a petroleira apontou como centro da meta 2,7 milh?es de barris de ?leo equivalente por dia para 2019, uma estabilidade ante o ano passado, mas podendo variar em 2,5% para mais ou para menos.
'A nossa expectativa ? crescer (a produ??o) neste ano ante ano passado e?crescer mais no ano que vem; o pr?-sal?? nossa grande fonte de crescimento com custo baixo de extra??o', afirmou o executivo, citando um 'lifting cost' em 6 d?lares por barril.
'A Petrobras tem um hist?rico de prometer (produ??o) e n?o entregar e, por isso, fiz quest?o de rever a meta e colocar uma meta realista. Se olhar o hist?rico, a produ??o ? 'flat', mas as proje??es est?o l? em cima.'
Entre os anos 2015 e 2017, em parte da gest?o de Pedro Parente, a empresa informou ter cumprido a meta de produ??o, contudo.
Pr?ximo do ministro da Economia, Paulo Guedes, Castello Branco assumiu a gest?o da empresa em janeiro e n?o havia feito ainda ajustes na expectativa de produ??o.
A meta foi revisada nesta sexta-feira em meio ? venda de ativos, redu??o da produ??o em campos maduros e manuten??o em plataformas.
As ?reas do pr?-sal das Bacias de Santos e Campos, mais novas e com grande produtividade, devem continuar avan?ando, segundo Castello Branco.
A perspectiva ? que essa prov?ncia alcance mais de 60% da produ??o da empresa neste ano.
O executivo tamb?m ressaltou que a empresa planeja estabilizar a produ??o da Bacia de Campos, em 1 milh?o de barris por dia.
A importante ?rea produtora do Brasil, que j? alcan?ou 1,9 milh?es de barris no passado, vem apresentando recuo cont?nuo da extra??o em seus campos mais maduros, que demandam novos investimentos.
NAVIOS IRANIANOS
Castello Branco tamb?m disse que a empresa abastecer? os navios de bandeira iraniana, afretados por uma empresa brasileira, seguindo decis?o do Supremo Tribunal Federal.
A quest?o foi parar na Justi?a depois de a Petrobras ter se negado abastecer, pois os navios est?o sancionados pelos EUA. A empresa teme repres?lias norte-americanas.
'Da nossa parte, n?o haver? ?bice sobre combust?veis, mas a entrega depende de barca?as para chegar nos navios', afirmou.
Escrito por Redação
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