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ENTREVISTA-Fitch vê cenário melhor para Brasil, mas elevação de rating depende da Previdência

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Por Aluisio Alves

S?O PAULO (Reuters) - O cen?rio para a din?mica da d?vida brasileira melhorou nos ?ltimos meses, com o quadro pol?tico dom?stico mais favor?vel a uma agenda liberal e o menor temor de uma guerra comercial sino-americana e de alta do juro nos Estados Unidos, mas uma eleva??o da nota de cr?dito do pa?s s? vir? ap?s a aprova??o da reforma da Previd?ncia, disse um executivo da ag?ncia Fitch.

'A infla??o no pa?s continua ancorada, as contas externas continuam positivas e os perigos externos parecem menos agudos do que pareciam no segundo semestre do ano passado', disse ? Reuters nesta sexta-feira o diretor-geral da Fitch no Brasil, Rafael Guedes, em entrevista por telefone.

A ?ltima a??o de rating da ag?ncia para o Brasil foi em 1? de agosto de 2018, quando reafirmou a nota atribu?da ao Brasil em 'BB-', com perspectiva est?vel, citando entre outros fatores o ambiente pol?tico desafiador e os efeitos da corrup??o, que contaminaram o cen?rio pr?-reformas, e a greve dos caminhoneiros, dois meses antes, que prejudicou o PIB.

Com essa nota, o pa?s est? tr?s degraus abaixo da faixa chamada de grau de investimento, considerada de baixo risco.

No plano pol?tico, disse ele, a elei??o de Jair Bolsonaro, em outubro, e a vit?ria de seu grupo na escolha dos presidentes da C?mara dos Deputados e do Senado Federal, na semana passada, criam um ambiente mais prop?cio para a aprova??o de reformas, incluindo a da Previd?ncia.

Al?m disso, de agosto para c?, a expectativa do mercado em rela??o ? evolu??o da Selic neste ano passou de aumento para estabilidade, com parte dos economistas inclusive defendendo uma queda da taxa, mantida esta semana em 6,5 por cento ao ano. Al?m disso, as contas externas seguem saud?veis.

Em rela??o ao ambiente internacional, disse Guedes, o medo de escalada de um embate comercial entre Estados Unidos e China arrefeceu, assim como a expectativa de aumento do juro norte-americano tamb?m tem diminu?do.

'Isso n?o necessariamente impacta a din?mica da d?vida brasileira, mas os aspectos negativos internacionais est?o menos agudos, o que ? positivo para os pa?ses emergentes', disse o diretor da Fitch.

Para o executivo, as indica??es do governo Bolsonaro em rela??o ? agenda de reformas at? agora s?o positivas e a oposi??o parlamentar aparentemente n?o tem capacidade de bloquear qualquer mudan?a constitucional.

'Mas o risco de implementa??o da reforma da Previd?ncia ainda ? relevante e, na Fitch, n?s levamos em considera??o (para efeito de reavaliar a nota de cr?dito) apenas quando as reformas s?o efetivamente implementadas', disse ele.

Guedes acrescentou que o Brasil ainda tem diversas outras fraquezas estruturais, que prejudicam a competitividade da economia, como o mercado de trabalho engessado e o sistema tribut?rio complexo e pouco eficiente.

O comit? da Fitch para an?lise de ratings soberanos se re?ne uma vez por ano. No caso do Brasil, esses encontros t?m ocorrido semestralmente. Ele declinou de comentar, por?m, se o comit? sobre o pa?s se reuniu recentemente ou se reunir? em breve.

Escrito por Redação

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