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ENTREVISTA-Novos agentes acirrarão disputa em combustíveis, diz Rodoil, sócia da Vitol

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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Agora s?cia da trading global Vitol, a distribuidora de combust?veis do Sul do pa?s Rodoil quer abocanhar fatia maior do mercado brasileiro, ao mesmo tempo em que prev? mais competi??o no setor com a chegada de novos agentes, disse o principal executivo da companhia ? Reuters.

O neg?cio entre a trading holandesa e a distribuidora sulista, anunciado na v?spera, vem cerca de um m?s depois da conclus?o da compra de 78 por cento da Ale Combust?veis pela su??a Glencore, que concorre globalmente com a Vitol, em um mercado dominado por poucas companhias no Brasil que deve receber novas multinacionais em breve, avaliou o presidente da Rodoil, Roberto Tonietto.

No neg?cio, a Vitol adquiriu 50 por cento da Rodoil, que tem a maior participa??o dentre as empresas regionais do Sul do Brasil, com 6,7 por cento, perdendo na regi?o para as grandes BR Distribuidora, controlada pela Petrobras, Ra?zen, uma joint venture da Shell com a Cosan, e Ipiranga, do Grupo Ultra.

'A negocia??o durou uns seis meses, n?s j? hav?amos sendo sondados por algumas empresas', revelou Tonietto, sem revelar os valores da aquisi??o.

Com base no bom interesse na Rodoil, ele acredita que outras companhias internacionais poder?o ainda investir no setor de distribui??o no pa?s, trazendo capital e experi?ncia para contribuir com uma consolida??o das menores empresas.

A porta de entrada para estrangeiras, segundo Tonietto, foi aberta ap?s o Cade ter vetado, no ano passado, a compra pela Ipiranga da Ale, que acabou tendo uma participa??o majorit?ria adquirida pela Glencore, uma das maiores tradings de commodities do mundo.

'O setor de combust?veis tem as tr?s grandes e naturalmente elas estavam consolidando as menores. Com a decis?o do Cade... ficou um nicho nesse mercado que as empresas de fora vieram para preencher... Ent?o acredito que tr?s ou quatro empresas menores devem tomar posi??o de consolidar outras com apoio de empresas de fora', disse Tonietto.

O executivo ponderou, no entanto, acreditar que o mercado ter? distribuidoras menores mais fortalecidas e estruturadas, mas n?o do tamanho das maiores.

No caso da Rodoil, Tonietto reafirmou em entrevista que em um primeiro momento ir? buscar crescer no Sudeste e Centro-Oeste, al?m de se fortalecer no Sul. Atualmente a empresa tem mais de 300 postos com sua marca e fornece para outros 1.400 postos.

CEN?RIO ELEITORAL

O investimento da Vitol ocorreu apesar do cen?rio eleitoral do Brasil indefinido e em meio a um programa de subs?dio ao diesel, lan?ado em junho, que vem sendo apontado por empresas do setor como uma interven??o do governo e um inibidor de investimentos.

Tonietto declarou que o mercado brasileiro de combust?veis ? o sexto maior globalmente e que a Vitol sabe do risco de investir 'em pa?ses do terceiro mundo'.

'(A Rodoil) n?o ? uma empresa grande, mas eles t?m uma vis?o que, come?ando com uma pequena, essa empresa pode crescer, e acho que calcularam o risco... Eles acreditam no Brasil, no potencial de consumo que tem, e a vis?o deles n?o ? curto, ? sempre longo prazo', afirmou.

No entanto, ? preciso aguardar o pr?ximo ano para definir investimentos.

'Acho que agora ? um pouquinho de precau??o para ver o que acontece e depois sim, colocar no papel planos de expans?o e investimentos.'

Tonietto fez coro com outras empresas ao afirmar que o atual programa de subs?dios est? inviabilizando importa??es por empresas privadas, uma vez que n?o remunera adequadamente as opera??es.

Segundo ele, antes do programa, no ano passado, a empresa chegou a fazer compras de combust?veis no exterior.

O executivo tamb?m explicou que neste ano a economia cresceu muito menos do que a empresa esperava, o que impactou as vendas de combust?veis.

Neste ano, a Rodoil dever? faturar 5 bilh?es de reais, ante cerca de 4,2 bilh?es no ano passado. O leve crescimento, segundo Tonietto, ? devido ao aumento de pre?os. O volume, ele explicou, dever? ficar est?vel ante 2017, por volta dos 1,3 milh?o de metros c?bicos no ano.

Com o acordo com a Vitol, que ainda precisa da aprova??o do ?rg?o antitruste brasileiro (Cade), Tonietto permanecer? presidente e as decis?es ser?o tomadas por um Conselho de Administra??o, que ser? formado por tr?s cadeiras da Rodoil e tr?s da companhia holandesa.

Escrito por Redação

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