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Equipe econômica corta previsão de PIB para 2,1% em 2020 por impacto de coronavírus

Placeholder - loading - Fábrica de alumínio em Pindamonhangaba, SP 19/06/2015 REUTERS/Paulo Whitaker
Fábrica de alumínio em Pindamonhangaba, SP 19/06/2015 REUTERS/Paulo Whitaker

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - A equipe econ?mica cortou nesta quarta-feira sua proje??o de crescimento econ?mico neste ano em 0,3 ponto percentual, a 2,1%, reconhecendo os impactos do coronav?rus sobre a atividade, mas refor?ando a mensagem de que a resposta do pa?s ao ambiente mais desafiador deve ser dada com a realiza??o de reformas.

Diante de debates cada vez mais intensos sobre eventual flexibiliza??o do teto de gastos para permitir o aumento dos investimentos p?blicos, a Secretaria de Pol?tica Econ?mica (SPE) defendeu a manuten??o do mecanismo, afirmando que ele possibilita a redu??o do risco, o que tem impacto estrutural nos juros, estimulando a economia.

A SPE pontuou ainda que as Propostas de Emenda ? Constitui??o (PECs) do Pacto Federativo j? encaminhadas ao Congresso 'criam condi??es para a estabilidade fiscal'.

Em janeiro, a SPE havia previsto uma alta de 2,4% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Na Lei Or?ament?ria Anual aprovada pelo Congresso, cujos par?metros seguem vigentes, foi considerada uma expans?o de 2,3% para a economia.

Segundo a SPE, a diminui??o de agora reflete um cen?rio prov?vel com os impactos econ?micos do coronav?rus. No cen?rio otimista, a redu??o no PIB foi calculada em 0,1 ponto e no pessimista, em 0,5 ponto em rela??o aos 2,4%

Com a atualiza??o, a estimativa do governo ficou mais pr?xima, mas ainda superior ? expans?o de 1,99% esperada pelos economistas para a economia neste ano, conforme boletim Focus mais recente.

Para o primeiro trimestre, a equipe econ?mica projetou uma alta de 0,20% do PIB sobre os tr?s meses anteriores, com ajuste sazonal, e de 1,84% ante igual etapa de 2019, ressaltando que os dados j? incorporam os efeitos adversos da epidemia de coronav?rus nos pre?os dos ativos.

'Estamos monitorando de perto os desdobramentos do Covid-19 e a recente queda no pre?o do petr?leo e reafirmamos que a melhor resposta ao novo cen?rio ? perseverar com as reformas fiscais e estruturais', disse a SPE, em nota.

Em nova grade de par?metros macroecon?micos, a perspectiva de alta do IPCA neste ano foi reduzida a 3,12%, contra 3,62% em janeiro e 3,53% na LOA, em outra vari?vel que tamb?m deve pressionar as receitas para baixo.

Os novos dados ser?o levados em conta na confec??o do pr?ximo relat?rio bimestral de receitas e despesas, a ser publicado at? o dia 22. Nele, o governo far? novas proje??es de quanto arrecadar? e quanto gastar?, levando em conta os eventos ocorridos at? aqui.

Na v?spera, o secret?rio especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, j? afirmou que o contingenciamento de recursos ? 'cen?rio mais prov?vel' para garantir a meta de d?ficit prim?rio de 124,1 bilh?es de reais para o governo central.

Escrito por Reuters

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