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Exército não matou ninguém, houve um incidente, diz Bolsonaro sobre morte de músico no Rio

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(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que o 'Ex?rcito n?o matou ningu?m', na primeira declara??o p?blica seis dias ap?s a morte do m?sico Evaldo Rosa dos Santos no momento em que o carro em que estava com a fam?lia foi atingido por 80 tiros disparados por militares no Rio de Janeiro.

'O Exercito n?o matou ningu?m n?o. O Ex?rcito ? do povo. N?o pode acusar o povo de assassino, n?o. Houve um incidente. Houve uma morte', disse Bolsonaro, em entrevista ap?s inaugura??o do aeroporto de Macap? (AP).

'Lamentamos a morte de um cidad?o trabalhador, honesto e est? sendo apurada a responsabilidade, porque no Ex?rcito sempre h? um respons?vel, n?o existe essa de jogar para debaixo do tapete. Vai aparecer um respons?vel', acrescentou.

O ataque ao carro m?sico -- que teria sido confundido pelos militares com um de suspeitos -- gerou forte repercuss?o no pa?s e levou a questionamento a respeito da atua??o das For?as Armadas em opera??es de seguran?a p?blica.

O presidente disse que uma per?cia foi pedida para que se tenha clareza sobre o que ocorreu no caso. Afirmou ainda que o Ex?rcito, 'na pessoa do seu comandante, ministro da Defesa, vai se pronunciar sobre este assunto'. 'E se for o caso eu me pronunciou tamb?m', disse.

'Com os dados na m?o, os n?meros na m?o, n?s vamos assumir a nossa responsabilidade e mostrar realmente o que aconteceu para a popula??o brasileira', disse Bolsonaro, que ? um capit?o da reserva do Ex?rcito.

Nesta sexta-feira, o ministro do Superior Tribunal Militar (STM) L?cio Mario de Barros G?es negou liminar, por falta de amparo legal, para revogar a pris?o preventiva e colocar em liberdade nove militares que est?o presos em raz?o da morte.

Na decis?o, o ministro do STM relatou os fundamentos j? adotados anteriormente pela Justi?a quando converteu a pris?o dos militares de flagrante em preventiva. Citou argumento anterior de que foram 'desrespeitadas as regras de engajamento que devem pautar a atua??o dos militares, o que culminou na pr?tica delitiva'.

(Reportagem de Ricardo Brito, em Bras?lia)

Escrito por Redação

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