Exército reforça combate a incêndios no Amazonas após recorde em número de queimadas

Por Bruno Kelly

APU?, Amazonas (Reuters) - Tropas do Ex?rcito chegaram a Apu?, no Amazonas, para refor?ar o combate aos inc?ndios florestais no Estado que registrou um recorde hist?rico no n?mero de queimadas em agosto, em meio a um aumento generalizado dos casos de fogo na Amaz?nia que desencadeou press?o internacional sobre o Brasil.

Soldados que viajaram em caminh?es militares para a cidade, no sul do Estado, v?o refor?ar opera??es de combate a queimadas com o apoio de viaturas e aeronaves, e tamb?m participar?o de palestras para conscientizar a popula??o local, disse ? Reuters o tenente-coronel Renaldo de Ara?jo, comandante do 54? Batalh?o de Infantaria de Selva.

'Meios de pessoal, viaturas e aeronaves estar?o presentes aqui no Apu? para dar continuidade ?s a??es e incrementar a prote??o ambiental na regi?o. Patrulhamentos terrestres e a?reos ser?o intensificados, conscientiza??o e palestras nas escolas. As tropas que combater?o o inc?ndio estar?o sendo refor?adas', disse o tenente-coronel, cujo batalh?o ser? respons?vel pelas a??es em Apu?.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o m?s de agosto deste ano registrou um recorde hist?rico de focos de queimadas no Estado do Amazonas, com um salto de 157,6% em rela??o ao mesmo m?s no ano passado, passando de 2.589 focos de inc?ndio para 6.669 focos. Na s?rie hist?ria, iniciada em 1998, at? este ano o n?mero mais alto registrado foi 5.981 em agosto de 2005.

Nos dois primeiros dias do m?s de setembro, no entanto, houve uma redu??o no n?mero de focos detectados de 287 no dia 1? para 53 no dia 2, segundo o Inpe. Em compara??o, no ano passado eram 361 focos no dia 2 de setembro.

O envio de tropas do Ex?rcito para ajudar no combate aos focos de inc?ndio na regi?o amaz?nica foi determinado pelo presidente Jair Bolsonaro, ap?s forte repercuss?o internacional sobre o aumento do desmatamento e avan?o das queimadas na Amaz?nia.

(Reportagem adicional de Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)